Economia

EUA, não China, têm que ditar regras comerciais, diz Obama

Presidente americano afirmou que se a China prevalecer, os trabalhadores e empresas norte-americanas ficarão em desvantagem


	Obama afirmou que se a China prevalecer, os trabalhadores e empresas norte-americanas ficarão em desvantagem
 (Kevin Lamarque/Reuters)

Obama afirmou que se a China prevalecer, os trabalhadores e empresas norte-americanas ficarão em desvantagem (Kevin Lamarque/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2015 às 09h49.

Washington - O presidente norte-americano, Barack Obama, afirmou na terça-feira que os Estados Unidos, e não a China, têm que escrever as regras comerciais para a Ásia e convocou o Congresso a dar à Casa Branca mais liberdade para fechar acordos comerciais.

Obama afirmou que se a China prevalecer, os trabalhadores e empresas norte-americanas ficarão em desvantagem.

"É por isso que estou pedindo a ambos os partidos para me dar autoridade de promoção comercial para proteger os trabalhadores norte-americanos , com novos acordos comerciais fortes da Ásia à Europa que não sejam apenas livres, mas justos", disse ele no discurso do Estado da União.

A China não faz parte da Parceria Trans-Pacífico que os EUA estão negociando com 11 outros parceiros comerciais, cujo objetivo é determinar padrões comuns sobre questões como direitos de trabalhadores e ambiente, bem como redução de barreiras comerciais.

O gigante asiático, em vez disso, busca um progresso mais rápido de um pacto comercial com o bloco mais amplo Cooperação Econômica Ásia Pacífico.

Questionado sobre as declarações de Obama, o Ministério das Relações Exteriores da China informou na quarta-feira que o país está disposto a trabalhar com os EUA para resolver problemas comerciais.

"Esperamos que cada lado possa apresentar esforços para fornecer um ambiente de investimento e comércio aberto e transparente, e trabalhar de forma conjunta para fazer contribuições à melhora das regras de investimento global", disse a porta-voz do ministério Hua Chunying.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBarack ObamaChinaEstados Unidos (EUA)Países ricosPersonalidadesPolíticos

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor