EUA insiste que embargo é importante para mudança em Cuba
"O embargo representa um só aspecto da política dos EUA para Cuba, cujo objetivo geral é encorajar um entorno mais aberto na ilha", afirmou porta-voz
Da Redação
Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 15h12.
Washington - O governo dos Estados Unidos defendeu nesta quarta-feira a política de embargo comercial e econômico de Cuba como uma "importante" ferramenta para instigar a mudança na ilha, em resposta ao debate causado pelas declarações do ex-governador da Flórida, Charlie Crist, e uma pesquisa divulgada ontem sobre o tema.
"Achamos que o embargo proporciona um importante recurso para instigar mais mudanças positivas na ilha, portanto vemos sua contínua aplicação vinculada ao ritmo e à natureza dessas mudanças", disse à agência Efe uma porta-voz do Departamento de Estado, que pediu o anonimato.
"O embargo representa um só aspecto da política dos EUA para Cuba, cujo objetivo geral é encorajar um entorno mais aberto na ilha e um maior respeito aos direitos humanos e as liberdades fundamentais", acrescentou.
Crist esta semana pediu o fim do embargo dos EUA contra Cuba, e uma pesquisa nacional divulgada nesta terça-feira pelo Atlantic Council, mostrou que 56% dos americanos apoia a normalização das relações do país com a ilha.
O fato dos Estados Unidos considerarem necessário manter o embargo "não significa que sua política para Cuba seja estática", ressaltou a porta-voz.
"A Administração (do presidente americano, Barack Obama) deu passos para melhorar as condições dos cidadãos cubanos através de um aumento do fluxo de informação, recursos e assistência humanitária a Cuba", indicou.
Com as mudanças de regulação empreendidas em 2009, os Estados Unidos "expandiram a categoria de doações humanitárias que podem ser exportadas através de licenças concedidas de maneira excepcional", o que transformou os EUA "no maior fornecedor de ajuda humanitária ao povo cubano", afirmou.
Os Estados Unidos calculam que as exportações dos EUA a Cuba em 2013 rondaram os US$ 370 milhões em produtos agrícolas e agropecuários - frango, porco, sementes de soja, milho e trigo, remédios e equipamento médico, entre outros produtos.
O Congresso americano é o único que pode revogar o embargo, reforçado em 1996 com a Lei conhecida como Helms-Burton, mas o governo de Obama mantém que a eliminação dessa medida estará condicionada ao executivo cubano promover "mudanças" que, segundo sua opinião, ainda não aconteceram.
Washington - O governo dos Estados Unidos defendeu nesta quarta-feira a política de embargo comercial e econômico de Cuba como uma "importante" ferramenta para instigar a mudança na ilha, em resposta ao debate causado pelas declarações do ex-governador da Flórida, Charlie Crist, e uma pesquisa divulgada ontem sobre o tema.
"Achamos que o embargo proporciona um importante recurso para instigar mais mudanças positivas na ilha, portanto vemos sua contínua aplicação vinculada ao ritmo e à natureza dessas mudanças", disse à agência Efe uma porta-voz do Departamento de Estado, que pediu o anonimato.
"O embargo representa um só aspecto da política dos EUA para Cuba, cujo objetivo geral é encorajar um entorno mais aberto na ilha e um maior respeito aos direitos humanos e as liberdades fundamentais", acrescentou.
Crist esta semana pediu o fim do embargo dos EUA contra Cuba, e uma pesquisa nacional divulgada nesta terça-feira pelo Atlantic Council, mostrou que 56% dos americanos apoia a normalização das relações do país com a ilha.
O fato dos Estados Unidos considerarem necessário manter o embargo "não significa que sua política para Cuba seja estática", ressaltou a porta-voz.
"A Administração (do presidente americano, Barack Obama) deu passos para melhorar as condições dos cidadãos cubanos através de um aumento do fluxo de informação, recursos e assistência humanitária a Cuba", indicou.
Com as mudanças de regulação empreendidas em 2009, os Estados Unidos "expandiram a categoria de doações humanitárias que podem ser exportadas através de licenças concedidas de maneira excepcional", o que transformou os EUA "no maior fornecedor de ajuda humanitária ao povo cubano", afirmou.
Os Estados Unidos calculam que as exportações dos EUA a Cuba em 2013 rondaram os US$ 370 milhões em produtos agrícolas e agropecuários - frango, porco, sementes de soja, milho e trigo, remédios e equipamento médico, entre outros produtos.
O Congresso americano é o único que pode revogar o embargo, reforçado em 1996 com a Lei conhecida como Helms-Burton, mas o governo de Obama mantém que a eliminação dessa medida estará condicionada ao executivo cubano promover "mudanças" que, segundo sua opinião, ainda não aconteceram.