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EUA impõe sanções a mexicanos por ligações com Venezuela

Departamento do Tesouro sancionou 3 pessoas, 8 entidades e 2 navios por atividades relacionadas a uma rede que tenta contornar sanções aos venezuelanos

Estados Unidos: país aplica sanções e afirma que pessoas e empresas estão em uma rede contra sanções à Venezuela (Zave Smith/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 18 de junho de 2020 às 20h45.

Última atualização em 18 de junho de 2020 às 21h02.

Os Estados Unidos adicionaram nesta quinta-feira à sua lista de sanções a empresa mexicana Libre Abordo e uma companhia relacionada, acusando-as de ajudar Caracas a escapar de sanções americanas, na primeira ação formal tomada pelo Departamento do Tesouro contra empresas mexicanas envolvidas no comércio de petróleo venezuelano.

Em comunicado, o Departamento do Tesouro disse que impôs sanções a três indivíduos, oito entidades estrangeiras e dois navios por atividades relacionadas a uma rede que tenta contornar sanções dos Estados Unidos à Venezuela que visam pressionar o presidente de esquerda Nicolás Maduro.

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Entre as empresas adicionadas à lista estão a mexicana Libre Abordo e o Schlager Business Group, além de suas coproprietárias Olga María Zepeda e sua mãe, Verónica Esparza.

O Tesouro americano também apontou o mexicano Joaquín Leal Jiménez, acusando-o de ter trabalhado com Alex Saab, preso recentemente em Cabo Verde, e a Libre Abordo e Schlager Business Group por intermediarem a revenda de milhões de barris de petróleo venezuelano.

Libre Abordo e Schlager Business Group começaram a receber petróleo venezuelano para revenda nos mercados asiáticos no fim do ano passado, depois de assinarem dois contratos com o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro em meados de 2019.

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