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EUA deve aumentar o teto da dívida, afirma Jacob Lew

Secretário do Tesouro americano, Jacob Lew advertiu que o governo já "está nos descontos" e utilizando medidas de emergência para pagar seus compromissos

Jacob Lew: "Nenhum Congresso em 224 de história permitiu que nosso país interrompa seus pagamentos", afirmou secretário do Tesouro americano (Alex Wong/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 11h55.

Washington - O secretário do Tesouro , Jacob Lew, disse nesta quinta-feira que o Congresso deve urgentemente aumentar o teto da dívida dos Estados Unidos e advertiu que o governo já "está nos descontos" e utilizando medidas de emergência para pagar seus compromissos.

"Este é um momento importante na história do país e o Congresso tem que tomar uma decisão importante para os americanos", afirmou Lew em uma audiência no Comitê de Finanças do Senado.

"Só o Congresso tem a autoridade para atuar e assegurar que jamais existam dúvidas sobre o crédito pleno dos Estados Unidos", discursou.

"Nenhum Congresso em duzentos vinte e quatro anos de história permitiu que nosso país interrompa seus pagamentos", acrescentou.

Segundo o governo do presidente Barack Obama, os EUA chegarão a 17 de outubro no limite do endividamento autorizado pelo Congresso e se não for aprovado uma extensão dos empréstimos haverá um corte de pagamentos que os analistas consideram catastrófica.

Uma facção dentro da maioria republicana na Câmara dos Representantes, que já causou a paralisia parcial da administração federal, fechada desde 1º de outubro, opõe-se ao aumento da dívida e condiciona seu voto a retirar recursos da reforma da saúde promulgada por Obama em 2010.

Alguns políticos dessa facção, conhecida como Tea Party, sustentam que o governo exagera as possíveis consequências de um corte nos pagamentos e afirmam que na realidade os Estados Unidos já não têm mais dinheiro para cumprir suas obrigações.

Lew também criticou as propostas dos republicanos para autorizações parciais de despesas que permitiriam o retorno ao funcionamento de certas áreas do governo Federal.

"É perigoso escolher entre pagar os veteranos de guerra ou os aposentados", avaliou.

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"Só o Congresso tem a autoridade para atuar e assegurar que jamais existam dúvidas sobre o crédito pleno dos Estados Unidos", discursou.

"Nenhum Congresso em duzentos vinte e quatro anos de história permitiu que nosso país interrompa seus pagamentos", acrescentou.

Segundo o governo do presidente Barack Obama, os EUA chegarão a 17 de outubro no limite do endividamento autorizado pelo Congresso e se não for aprovado uma extensão dos empréstimos haverá um corte de pagamentos que os analistas consideram catastrófica.

Uma facção dentro da maioria republicana na Câmara dos Representantes, que já causou a paralisia parcial da administração federal, fechada desde 1º de outubro, opõe-se ao aumento da dívida e condiciona seu voto a retirar recursos da reforma da saúde promulgada por Obama em 2010.

Alguns políticos dessa facção, conhecida como Tea Party, sustentam que o governo exagera as possíveis consequências de um corte nos pagamentos e afirmam que na realidade os Estados Unidos já não têm mais dinheiro para cumprir suas obrigações.

Lew também criticou as propostas dos republicanos para autorizações parciais de despesas que permitiriam o retorno ao funcionamento de certas áreas do governo Federal.

"É perigoso escolher entre pagar os veteranos de guerra ou os aposentados", avaliou.

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