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EUA aliviam restrições a importações de empresas de Cuba

Os Estados Unidos diminuíram as restrições às importações de bens e serviços de empresários cubanos privados como parte da reaproximação com a ilha

Bandeiras de Cuba (E) e Estados Unidos em Havana (Enrique De La Osa/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2015 às 20h15.

WASHINGTON - Os Estados Unidos flexibilizaram consideravelmente as restrições às importações de bens e serviços de empresas privadas cubanas como parte da reaproximação bilateral depois de mais de meio século de inimizade.

O Departamento de Estado norte-americano disse que as importações deste tipo de bens e serviços serão agora permitidas, exceto em determinadas categorias que incluem armas, animais vivos, fumo, veículos, produtos minerais, máquinas e alguns produtos têxteis e de metais básicos.

"O governo deixou muito claro que mudará o sentido da política norte-americana para permitir o florescimento do setor privado em Cuba ", disse o presidente do escritório de advocacia Akerman LLP, Pedro Freyre. "Claro que há duas partes nisso. Ainda estamos esperando para ver o que Cuba fará", acrescentou.

De acordo com a lei cubana, os empresários privados não podem importar independentemente produtos, nem exportar mercadorias, nem serviços, sem uma licença do governo.

Contudo, os artistas têm permissão para vender suas obras a estrangeiros e também existe uma cooperativa de aves exóticas que obteve licença em 2013.

Estados Unidos e Cuba anunciaram em 17 de dezembro seus planos para restabelecer as relações diplomáticas rompidas há mais de meio século, e o presidente norte-americano, Barack Obama, defendeu o fim do embargo econômico de 54 anos imposto ao seu antigo inimigo da Guerra Fria.

Depois de 18 meses de negociações secretas, Obama e o presidente cubano, Raúl Castro, conversaram por telefone e acertaram uma troca de prisioneiros, a reabertura das embaixadas nas capitais dos dois países e uma flexibilização maior de algumas restrições comerciais norte-americanas.

O especialista em temas cubanos do Instituto Lexington, Phil Peters, em Virginia, disse à Reuters por telefone que essas mudanças são outro exemplo de como deixar a bola com Cuba para ver como as autoridades cubanas reagem à abertura no setor privado.

"Esse é o caminho correto a seguir. Estabelece um comércio bilateral que é o princípio das relações comerciais normalizadas", disse Peters.

"É muito importante que se rompeu a barreira. Vamos ver como o governo cubano reage", acrescentou.

*Atualizada às 21h15 do dia 13/02/2015

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WASHINGTON - Os Estados Unidos flexibilizaram consideravelmente as restrições às importações de bens e serviços de empresas privadas cubanas como parte da reaproximação bilateral depois de mais de meio século de inimizade.

O Departamento de Estado norte-americano disse que as importações deste tipo de bens e serviços serão agora permitidas, exceto em determinadas categorias que incluem armas, animais vivos, fumo, veículos, produtos minerais, máquinas e alguns produtos têxteis e de metais básicos.

"O governo deixou muito claro que mudará o sentido da política norte-americana para permitir o florescimento do setor privado em Cuba ", disse o presidente do escritório de advocacia Akerman LLP, Pedro Freyre. "Claro que há duas partes nisso. Ainda estamos esperando para ver o que Cuba fará", acrescentou.

De acordo com a lei cubana, os empresários privados não podem importar independentemente produtos, nem exportar mercadorias, nem serviços, sem uma licença do governo.

Contudo, os artistas têm permissão para vender suas obras a estrangeiros e também existe uma cooperativa de aves exóticas que obteve licença em 2013.

Estados Unidos e Cuba anunciaram em 17 de dezembro seus planos para restabelecer as relações diplomáticas rompidas há mais de meio século, e o presidente norte-americano, Barack Obama, defendeu o fim do embargo econômico de 54 anos imposto ao seu antigo inimigo da Guerra Fria.

Depois de 18 meses de negociações secretas, Obama e o presidente cubano, Raúl Castro, conversaram por telefone e acertaram uma troca de prisioneiros, a reabertura das embaixadas nas capitais dos dois países e uma flexibilização maior de algumas restrições comerciais norte-americanas.

O especialista em temas cubanos do Instituto Lexington, Phil Peters, em Virginia, disse à Reuters por telefone que essas mudanças são outro exemplo de como deixar a bola com Cuba para ver como as autoridades cubanas reagem à abertura no setor privado.

"Esse é o caminho correto a seguir. Estabelece um comércio bilateral que é o princípio das relações comerciais normalizadas", disse Peters.

"É muito importante que se rompeu a barreira. Vamos ver como o governo cubano reage", acrescentou.

*Atualizada às 21h15 do dia 13/02/2015

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