Estoques globais de alimentos caem com seca afetando grãos
Os estoques combinados de milho, trigo, soja e arroz devem cair 1,8 por cento, para o nível mais alto em quatro anos antes das colheitas de 2013
Da Redação
Publicado em 9 de agosto de 2012 às 16h28.
São Paulo - Os estoques das maiores culturas de grãos cairão pelo terceiro ano com a estiagem ressecando os campos em três continentes, elevando os custos de importação de alimentos, já previstos pela Organização das Nações Unidas para se aproximarem do recorde de US$ 1,24 trilhão.
Os estoques combinados de milho, trigo, soja e arroz devem cair 1,8 por cento, para o nível mais alto em quatro anos antes das colheitas de 2013, estima o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. As culturas de grãos dos EUA, o maior exportador, estão nas piores condições desde 1988, as ondas de calor estão destruindo as plantações europeias e as chuvas de monções na Índia estão 20 por cento abaixo do normal. O Conselho Internacional de Grãos começou julho prevendo safras recordes e terminou o mês prevendo uma queda de 2 por cento na produção.
O ritmo de destruição levou os preços do milho e da soja para níveis recordes no mês passado e o trigo à maior cotação em quatro anos. Para investidores, os grãos são as commodities com melhor desempenho este ano, com Goldman Sachs Group Inc., Macquarie Group Ltd. e Credit Suisse Group AG dizendo que a tendência deve continuar. A ONU espera alta nos custos dos alimentos, menos de dois anos após os preços recordes terem levado 44 milhões de pessoas à pobreza extrema e contribuído para revoltas no norte da África e no Oriente Médio.
“As pessoas pensaram que íamos nadar em milho até o final do ano”, disse Kelly Wiesbrock, que ajuda a administrar US$ 1,3 bilhão na Harvest Capital Strategies, fundo de hedge de São Francisco. . “Veio então o susto do mês de junho, entrando para julho, e tem sido um desastre.”
São Paulo - Os estoques das maiores culturas de grãos cairão pelo terceiro ano com a estiagem ressecando os campos em três continentes, elevando os custos de importação de alimentos, já previstos pela Organização das Nações Unidas para se aproximarem do recorde de US$ 1,24 trilhão.
Os estoques combinados de milho, trigo, soja e arroz devem cair 1,8 por cento, para o nível mais alto em quatro anos antes das colheitas de 2013, estima o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. As culturas de grãos dos EUA, o maior exportador, estão nas piores condições desde 1988, as ondas de calor estão destruindo as plantações europeias e as chuvas de monções na Índia estão 20 por cento abaixo do normal. O Conselho Internacional de Grãos começou julho prevendo safras recordes e terminou o mês prevendo uma queda de 2 por cento na produção.
O ritmo de destruição levou os preços do milho e da soja para níveis recordes no mês passado e o trigo à maior cotação em quatro anos. Para investidores, os grãos são as commodities com melhor desempenho este ano, com Goldman Sachs Group Inc., Macquarie Group Ltd. e Credit Suisse Group AG dizendo que a tendência deve continuar. A ONU espera alta nos custos dos alimentos, menos de dois anos após os preços recordes terem levado 44 milhões de pessoas à pobreza extrema e contribuído para revoltas no norte da África e no Oriente Médio.
“As pessoas pensaram que íamos nadar em milho até o final do ano”, disse Kelly Wiesbrock, que ajuda a administrar US$ 1,3 bilhão na Harvest Capital Strategies, fundo de hedge de São Francisco. . “Veio então o susto do mês de junho, entrando para julho, e tem sido um desastre.”