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Estimativa para inflação cai à mínima em pelo menos 1 ano, aponta Focus

Previsão para a expansão do PIB foi mantida em 0,87% em 2019; previsão para a cotação do dólar ao fim deste ano subiu de R$ 3,85 para R$ 3,87

Focus: economistas reduziram pela quinta semana consecutiva as expectativas para a inflação em 2019 (vinnstock/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 9 de setembro de 2019 às 09h10.

Última atualização em 9 de setembro de 2019 às 11h10.

São Paulo — Economistas reduziram pela quinta semana consecutiva as expectativas para a inflação em 2019, para o nível mais baixo em pelo menos um ano.Os dados são da pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira (9).

Segundo a pesquisa, a previsão para a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 3,59% para 3,54%, este ano. Para 2020, a estimativa também foi reduzida, ao passar de 3,85% para 3,82%.

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A pesquisa também mostrou que mercado manteve o cenário de crescimento da economia em 2019, de0,87% em 2019,mas reduziu a estimativa para 2020. Ao mesmo tempo, os analistas passaram a ver contração da produção industrial em 2019, embora tenham melhorado os números esperados para o ano que vem.

A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6%. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Quando o Comitê de Política Monetária aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Para o mercado financeiro, ao final de 2019 a Selic estará em 5% ao ano. Para o final de 2020, a estimativa segue em 5,25% ao ano. No fim de 2021 e 2022, a previsão permanece em 7% ao ano.

Segundo o BC, a previsão para 2020 caiu de 2,10% para 2,07%. Para 2021 e 2022 também não houve alteração nas estimativas: 2,50%.

Dólar

A previsão para a cotação do dólar ao fim deste ano subiu de R$ 3,85 para R$ 3,87 e, para 2020, de R$ 3,82 para R$ 3,85.

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