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Estado em recuperação não poderá aumentar despesas de pessoal

Por 314 votos a 100, o destaque ao projeto que cria o Regime de Recuperação Fiscal foi rejeitado pelo plenário

Câmara: o plenário rejeitou o destaque apresentado pelo DEM que queria retirar do texto-base do projeto a obrigação de entes federados que aderirem ao programa desistirem de processos judiciais (Agência Brasil/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de maio de 2017 às 19h12.

Brasília - O plenário da Câmara dos Deputados rejeitou no início da noite desta quarta-feira, 10, por 314 votos a 100, destaque ao projeto que cria o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) para estados falidos que, na prática, permitiria a estados que aderirem ao programa aumentarem despesas de pessoal.

O destaque foi apresentado pelo PT e previa a supressão de artigo do projeto que proíbe estados que aderirem ao RRF de realizarem concursos, conceder aumento real de salário para servidores públicos ou criar planos de cargos e carreiras.

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Como o destaque foi rejeitado, a proibição permanece.

Processos judiciais

Por 296 votos a 91, o plenário rejeitou o destaque que queria retirar do texto-base do projeto a obrigação de entes federados que aderirem ao programa desistirem de processos judiciais em que questionam os valores das dívidas cobradas pela União.

O destaque tinha sido apresentado pelo DEM, que é da base aliada. O próprio partido, porém, orientou voto contra o destaque.

Faltam agora votar outros quatro destaques. Neste momento, deputados votam destaque do PT que pede a retirada de artigo do projeto que proíbe estados que aderirem ao RRF de aumentarem despesas de pessoal.

O artigo que o partido que retirar proíbe esses estados de realizarem concursos, de conceder aumento real de salário para servidores públicos ou de criar planos de cargos e carreiras.

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