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Esperamos "conservadoramente" que Brasil cresça 3,5% neste ano, diz Guedes

O ministro fez um apelo ao setor privado para que invista no país e afirmou que medidas para abrir a economia

Paulo Guedes: Ele ponderou que haverá um preço se "apertar esse botão" (André Borges/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de janeiro de 2021 às 10h35.

Última atualização em 26 de janeiro de 2021 às 10h36.

Temos esperança de que, "conservadoramente", a economia brasileira possa crescer 3,5% neste ano, disse nesta terça-feira o ministro da Economia, Paulo Guedes , afirmando que, na hipótese mais promissora, a expansão pode bater os 5%.

O ministro fez um apelo ao setor privado para que invista no país e afirmou que medidas para abrir a economia, como privatizações e concessões, ganharão fôlego em 2021.

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira, 26, que o governo saberá agir com os estímulos necessários caso uma segunda onda de contaminações pelo novo coronavírus, com registros de óbitos superior a 1,3 mil, atingir o Brasil. De acordo com Guedes, o governo apresentou na PEC do pacto federativo um "protocolo de crise" a ser acionado em caso de necessidade.

"Se a pandemia faz a segunda onda, com mais de 1,5 mil, 1,6 mil, 1,3 mil mortes, saberemos agir com o mesmo tom decisivo, mas temos que observar se é o caso ou não", disse Guedes, após lembrar do auxílio emergencial concedido pelo governo na crise sanitária, durante congresso virtual promovido pelo Credit Suisse.

"Se a doença volta, temos um protocolo de crise, que foi aperfeiçoado", acrescentou o comandante da equipe econômica, explicando que o protocolo estaria previsto numa cláusula de calamidade pública na PEC do pacto federativo, travando todas as despesas e dedicando recursos a um auxílio emergencial.

Ele ponderou que haverá um preço se "apertar esse botão".

O ministro manifestou, contudo, uma visão positiva sobre a vacinação - citando a capacidade do Brasil de produzir 300 milhões de doses de imunizantes por ano - e seu potencial de trazer a economia de volta à normalidade para o País priorizar a agenda de reformas que, conforme observou, são "fundamentais" para recuperar a dinâmica de crescimento perdida nas últimas décadas.

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