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Espanha usará € 60 bilhões para ajudar os bancos

Apesar da previsão, o governo espanhol segue na espera do resultado de estudos que fixarão um valor exato

O ministro espanhol da Economia, Luis De Guindos: "não acredito que seja muito diferente dos 62 bilhões de euros" (Dani Pozo/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2012 às 08h23.

Madri - A Espanha pretende utilizar 60 bilhões de euros dos até 100 bilhões oferecidos pela Eurozona para recapitalizar seus bancos, afirmou o ministro da Economia, Luis de Guindos, em entrevista ao jornal International Herald Tribune (IHT).

Dois peritos independentes calcularam em junho a necessidade de 62 bilhões de euros do setor financeiro espanhol, fragilizado pela elevada exposição ao setor imobiliário, muito afetado pela explosão da bolha imobiliária em 2008.

Mas o governo continua à espera dos resultados da auditoria de quatro estudos que permitirão fixar o valor exato das necessidades dos bancos.

"Não acredito que seja muito diferente dos 62 bilhões de euros", disse o ministro ao IHT.

Ao comentar a hipótese da Espanha apresentar um novo pedido de ajuda à zona do euro, condição exigida pelo Banco Central Europeu (BCE) para comprar dívida espanhola, em concordância com os fundos de ajuda europeus, e assim reduzir os custos de financiamento muito elevados, o ministro afirmou que "é algo que está completamente aberto".

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Dois peritos independentes calcularam em junho a necessidade de 62 bilhões de euros do setor financeiro espanhol, fragilizado pela elevada exposição ao setor imobiliário, muito afetado pela explosão da bolha imobiliária em 2008.

Mas o governo continua à espera dos resultados da auditoria de quatro estudos que permitirão fixar o valor exato das necessidades dos bancos.

"Não acredito que seja muito diferente dos 62 bilhões de euros", disse o ministro ao IHT.

Ao comentar a hipótese da Espanha apresentar um novo pedido de ajuda à zona do euro, condição exigida pelo Banco Central Europeu (BCE) para comprar dívida espanhola, em concordância com os fundos de ajuda europeus, e assim reduzir os custos de financiamento muito elevados, o ministro afirmou que "é algo que está completamente aberto".

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