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Espanha seguirá Bruxelas em decisão sobre meta de déficit

Espanha se diz comprometida a cortar déficit para 4,4% do PIB em 2012

Em meio à crise, Espanha salienta que há poucas perspectivas de crescimento para 2012 (Denis Doyle/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2012 às 12h50.

Madri - A Espanha deixará nas mãos de Bruxelas decidir se uma possível recessão tornará necessário afrouxar as metas de déficit orçamentário para este ano, disse o ministro espanhol da Fazenda e Administração Pública em entrevista publicada neste domingo.

A Espanha se disse comprometida a cortar o déficit para 4,4 por cento do PIB em 2012, apesar de ter ficado em 8,2 por cento em 2011, muito acima da meta de 6 por cento. O país salientou que há poucas perspectivas de crescimento.

"Temos que ser realistas. Como disse o FMI, o cenário mudou e o governo está esperando Bruxelas mudar (a própria meta) e adaptá-la para a situação", declarou Cristóbal Montoro ao jornal La Vanguarda.

Ele disse que, quando Bruxelas estabeleceu 4,4 por cento como meta de déficit para a Estpanha, a economia estava prevista para crescer 2,3 por cento.

"Naquela situação, haveria maior receita com impostos, mas, em um cenário de recessão, a arrecadação cairá novamente", disse o ministro.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a Espanha encolherá em 2012 e 2013, de acordo om prévia do relatório World Economic Outlook (WEO) publicada na quinta-feira pela agência de notícias Ansa.

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Madri - A Espanha deixará nas mãos de Bruxelas decidir se uma possível recessão tornará necessário afrouxar as metas de déficit orçamentário para este ano, disse o ministro espanhol da Fazenda e Administração Pública em entrevista publicada neste domingo.

A Espanha se disse comprometida a cortar o déficit para 4,4 por cento do PIB em 2012, apesar de ter ficado em 8,2 por cento em 2011, muito acima da meta de 6 por cento. O país salientou que há poucas perspectivas de crescimento.

"Temos que ser realistas. Como disse o FMI, o cenário mudou e o governo está esperando Bruxelas mudar (a própria meta) e adaptá-la para a situação", declarou Cristóbal Montoro ao jornal La Vanguarda.

Ele disse que, quando Bruxelas estabeleceu 4,4 por cento como meta de déficit para a Estpanha, a economia estava prevista para crescer 2,3 por cento.

"Naquela situação, haveria maior receita com impostos, mas, em um cenário de recessão, a arrecadação cairá novamente", disse o ministro.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a Espanha encolherá em 2012 e 2013, de acordo om prévia do relatório World Economic Outlook (WEO) publicada na quinta-feira pela agência de notícias Ansa.

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