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Espanha limita salários de diretores de bancos

Os novos limites significam um rebaixamento de até 75% nos salários dos presidentes das instituições bancárias que receberam fundos públicos

Um dos altos funcionários que terão sua remuneração diminuída será o presidente do BFA-Bankia, Rodrigo Rato, que recebeu no ano passado 2,34 milhões de euro de salário (Miguel Villagran/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2012 às 12h20.

Madri - O governo espanhol aprovou nesta sexta-feira uma reforma financeira que limita às remunerações dos diretores de instituições bancárias que passaram por uma intervenção e receberam dinheiro público

Os altos diretores dos bancos não poderão receber mais do que 300 mil euros anuais, enquanto os máximos responsáveis pelas entidades terão sua remuneração limitada a 600 mil euros por ano.

O ministro da Economia, Luis de Guindos, anunciou em entrevista coletiva estas medidas, incluídas na reforma do sistema financeiro espanhol, aprovada nesta sexta-feira pelo governo de Mariano Rajoy.

Os novos limites significam um rebaixamento de até 75% nos salários dos presidentes das instituições bancárias que receberam fundos públicos.

O ministro explicou que o governo não pretende fixar os salários do setor privado 'mas que as entidades que receberam ajudas públicas tenham remunerações que garantam que os objetivos almejados com o resgate público sejam alcançados, e que sirvam de exemplo para uma sociedade submetida a muitos sacrifícios'.

Os altos salários dos diretores de bancos que sofreram intervenção estatal foram motivo de polêmica na Espanha, que atravessa uma profunda crise, com índice recorde de desemprego (5,2 milhões de pessoas, ou 23% da população).

Um dos altos funcionários que terão sua remuneração diminuída será o presidente do BFA-Bankia, Rodrigo Rato, ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) e ex-ministro de Economia da Espanha, que recebeu no ano passado 2,34 milhões de euro de salários.

O BFA-Bankia obteve um empréstimo de 4.465 bilhões de euros por meio do Fundo de Reestruturação Bancária Ordenada (FROB), um organismo público que socorreu diversos bancos espanhóis.

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Os altos diretores dos bancos não poderão receber mais do que 300 mil euros anuais, enquanto os máximos responsáveis pelas entidades terão sua remuneração limitada a 600 mil euros por ano.

O ministro da Economia, Luis de Guindos, anunciou em entrevista coletiva estas medidas, incluídas na reforma do sistema financeiro espanhol, aprovada nesta sexta-feira pelo governo de Mariano Rajoy.

Os novos limites significam um rebaixamento de até 75% nos salários dos presidentes das instituições bancárias que receberam fundos públicos.

O ministro explicou que o governo não pretende fixar os salários do setor privado 'mas que as entidades que receberam ajudas públicas tenham remunerações que garantam que os objetivos almejados com o resgate público sejam alcançados, e que sirvam de exemplo para uma sociedade submetida a muitos sacrifícios'.

Os altos salários dos diretores de bancos que sofreram intervenção estatal foram motivo de polêmica na Espanha, que atravessa uma profunda crise, com índice recorde de desemprego (5,2 milhões de pessoas, ou 23% da população).

Um dos altos funcionários que terão sua remuneração diminuída será o presidente do BFA-Bankia, Rodrigo Rato, ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) e ex-ministro de Economia da Espanha, que recebeu no ano passado 2,34 milhões de euro de salários.

O BFA-Bankia obteve um empréstimo de 4.465 bilhões de euros por meio do Fundo de Reestruturação Bancária Ordenada (FROB), um organismo público que socorreu diversos bancos espanhóis.

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