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Espanha e Argentina mostram "preocupação" com Venezuela

ambos deixaram claro que os "princípios e valores" da Argentina e da Espanha presidirão a relação com a Venezuela

O presidente venezuelano Nicolás Maduro: ele qualificou o chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, de "intervencionista, racista e colonialista" (Carlos Garcia Rawlins/REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2016 às 11h03.

Madri - Os ministros das Relações Exteriores da Argentina , Susana Malcorra, e da Espanha , José Manuel García-Margallo, expressaram nesta segunda-feira sua "preocupação" pela situação na Venezuela e apostaram por uma solução baseada no diálogo e no consenso para superar a crise.

Em entrevista coletiva conjunta depois de uma reunião em Madri, ambos deixaram claro que os "princípios e valores" da Argentina e da Espanha presidirão a relação com a Venezuela.

O chefe da diplomacia espanhola lembrou que na sexta-feira passada convocou o embaixador da Venezuela na Espanha, Mario Isea, para expressar sua rejeição pelas palavras de Nicolás Maduro, que qualificou o chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, de "intervencionista, racista e colonialista".

Além disso, pediu explicações por uma viagem de políticos espanhóis de esquerda no final de 2014 a Caracas em um avião oficial venezuelano para participar de um congresso.

Neste sentido, o ministro espanhol reiterou que, para a Espanha, a viagem e as palavras de Maduro representam uma ingerência absoluta e desejou para a Venezuela o mesmo que para a Espanha: direitos humanos, democracia e prosperidade econômica.

Ele lembrou os laços "históricos" com a Venezuela, onde há mais de 200 mil espanhóis, e mostrou sua confiança em que seja possível avançar em um diálogo encaminhado a favorecer a "reconciliação nacional".

Por sua vez, Susana Malcorra disse que "tudo o que acontece na Venezuela é acompanhado muito de perto" e que qualquer ação que desestabilize este país terá um impacto desestabilizador em toda a região.

Segundo ela, o governo de Mauricio Macri, que assumiu em 10 de dezembro, quer manter relações com todos sob os princípios de democracia, liberdade e direitos humanos.

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Em entrevista coletiva conjunta depois de uma reunião em Madri, ambos deixaram claro que os "princípios e valores" da Argentina e da Espanha presidirão a relação com a Venezuela.

O chefe da diplomacia espanhola lembrou que na sexta-feira passada convocou o embaixador da Venezuela na Espanha, Mario Isea, para expressar sua rejeição pelas palavras de Nicolás Maduro, que qualificou o chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, de "intervencionista, racista e colonialista".

Além disso, pediu explicações por uma viagem de políticos espanhóis de esquerda no final de 2014 a Caracas em um avião oficial venezuelano para participar de um congresso.

Neste sentido, o ministro espanhol reiterou que, para a Espanha, a viagem e as palavras de Maduro representam uma ingerência absoluta e desejou para a Venezuela o mesmo que para a Espanha: direitos humanos, democracia e prosperidade econômica.

Ele lembrou os laços "históricos" com a Venezuela, onde há mais de 200 mil espanhóis, e mostrou sua confiança em que seja possível avançar em um diálogo encaminhado a favorecer a "reconciliação nacional".

Por sua vez, Susana Malcorra disse que "tudo o que acontece na Venezuela é acompanhado muito de perto" e que qualquer ação que desestabilize este país terá um impacto desestabilizador em toda a região.

Segundo ela, o governo de Mauricio Macri, que assumiu em 10 de dezembro, quer manter relações com todos sob os princípios de democracia, liberdade e direitos humanos.

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