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Espanha diz que não necessitará de mais ajustes

País não vai introduzir novas medidas fiscais e reformas, apesar de um eventual pedido de ajuda ao fundo de resgate europeu

Espanha não terá de introduzir novas medidas fiscais e reformas (Philippe Huguen/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2012 às 10h26.

Madri - A Espanha não terá de introduzir novas medidas fiscais e reformas, apesar de um eventual pedido de ajuda ao fundo de resgate europeu, disse o ministro da Economia a um jornal local, enquanto o governo está esperando para conhecer os termos que impliquem qualquer assistência financeira.

"Vamos conhecer os detalhes de mecanismos de apoio (europeus) e então podemos ter um calendário claro", disse Luis De Guindos em uma entrevista publicada no domingo pelo jornal espanhol ABC.

"Temos tempo e podemos esperar até que esses detalhes sejam esclarecidos", acrescentou, argumentando que o Tesouro já percorreu mais de 70 por cento das necessidades brutas de financiamento este ano.

O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, deixou em aberto pela primeira vez esta semana a possibilidade de pedir ajuda ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF) - ou o seu substituto permanente, o MEDE.

As observações Rajoy foram feitas dois dias depois de o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, dizer que a instituição estava disposta a intervir nos mercados, mas que para isso deve ter um pedido de assistência do país dificuldades e condições estritas. (Reportagem de Tomás Cobos)

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"Temos tempo e podemos esperar até que esses detalhes sejam esclarecidos", acrescentou, argumentando que o Tesouro já percorreu mais de 70 por cento das necessidades brutas de financiamento este ano.

O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, deixou em aberto pela primeira vez esta semana a possibilidade de pedir ajuda ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF) - ou o seu substituto permanente, o MEDE.

As observações Rajoy foram feitas dois dias depois de o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, dizer que a instituição estava disposta a intervir nos mercados, mas que para isso deve ter um pedido de assistência do país dificuldades e condições estritas. (Reportagem de Tomás Cobos)

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