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Espanha anuncia que tomará medidas contra tomada da YPF

Para o Executivo espanhol, segundo García Magallo, a medida das autoridades argentinas rompe o clima de cordialidade e amizade que presidiu as relações entre os países

Os ministros das Relações Exteriores e Indústria compareceram diante da imprensa após a reunião com o presidente do Governo, Mariano Rajoy (Dani Pozo/AFP)
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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2012 às 18h11.

Madri - O Governo condenou nesta segunda-feira a decisão "arbitrária" das autoridades argentinas de expropriar a YPF e anunciou que adotará medidas "claras e contundentes" em defesa dos interesses da Repsol e de todas as empresas espanholas no exterior.

Esta posição do Executivo diante da tomada de controle da YPF por parte do Governo argentino foi exposta em comparecimento diante dos jornalistas no Ministério das Relações Exteriores do titular deste departamento, José Manuel García Margallo; o da Indústria, José Manuel Soria, e o secretário de Estado de Comércio, Jaime García Legaz.

Para o Executivo espanhol, segundo García Magallo, a medida das autoridades argentinas rompe o clima de cordialidade e amizade que presidiu as relações entre ambos os países.

Por sua vez, Soria assinalou que se trata de uma decisão hostil contra a Repsol e, portanto, contra a Espanha e o Governo espanhol.

Apesar de entender que a Argentina quebrou as regras do diálogo, Soria confiou em que este "claríssimo gesto de hostilidade" não seja "o início de uma escalada que só contribuiria para agravar mais uma situação já por si só grave".

Os ministros das Relações Exteriores e Indústria compareceram diante da imprensa após a reunião de urgência que mantiveram no Palácio da Moncloa com o presidente do Governo, Mariano Rajoy, para analisar a situação gerada pela decisão do Executivo argentino de expropriar YPF.

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Esta posição do Executivo diante da tomada de controle da YPF por parte do Governo argentino foi exposta em comparecimento diante dos jornalistas no Ministério das Relações Exteriores do titular deste departamento, José Manuel García Margallo; o da Indústria, José Manuel Soria, e o secretário de Estado de Comércio, Jaime García Legaz.

Para o Executivo espanhol, segundo García Magallo, a medida das autoridades argentinas rompe o clima de cordialidade e amizade que presidiu as relações entre ambos os países.

Por sua vez, Soria assinalou que se trata de uma decisão hostil contra a Repsol e, portanto, contra a Espanha e o Governo espanhol.

Apesar de entender que a Argentina quebrou as regras do diálogo, Soria confiou em que este "claríssimo gesto de hostilidade" não seja "o início de uma escalada que só contribuiria para agravar mais uma situação já por si só grave".

Os ministros das Relações Exteriores e Indústria compareceram diante da imprensa após a reunião de urgência que mantiveram no Palácio da Moncloa com o presidente do Governo, Mariano Rajoy, para analisar a situação gerada pela decisão do Executivo argentino de expropriar YPF.

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