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Espanha afirma que não há negociações para outro resgate

O governo declarou que "é necessário primeiro saber o que o BCE vai fazer antes de qualquer decisão sobre um pedido de ajuda adicional"

A vice espanhola, Sáenz de Santamaría: "queremos saber muito bem o que o BCE vai fazer, em que termos e em que condições" (©AFP / Jaime Reina)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2012 às 13h13.

Madri - A vice-presidente do Governo espanhol, Soraya Sáenz de Santamaría, assegurou nesta sexta-feira que a Espanha não está negociando outro resgate com a Comissão Europeia além do estipulado aos bancos, avaliado em 100 bilhões de euros.

Em entrevista coletiva após o Conselho de Ministros realizado hoje, a vice-presidente insistiu que "é necessário primeiro saber o que o Banco Central Europeu (BCE) vai fazer antes de qualquer decisão sobre um pedido de ajuda adicional".

"Queremos saber muito bem o que o BCE vai fazer, em que termos e em que condições. Com tudo isso, como disse o presidente do Governo, será tomada a melhor decisão para os interesses de nosso país", acrescentou Sáenz de Santamaría.

O chefe do Governo, Mariano Rajoy, não descartou em 3 de agosto um possível pedido de ajuda, embora o condicionou a uma atuação do BCE, que deverá comprar dívida no mercado secundário.

Segundo os analistas, o organismo presidido por Mario Draghi poderia anunciar no início de setembro sua possível atuação diante de um pedido de resgate da Espanha, embora a vice-presidente disse não conhecer o "calendário do BCE".

O porta-voz da União Europeia de Assuntos Econômicos, Simon O"Connor, também sustentou hoje que a Comissão Europeia não mantém negociações com a Espanha sobre nenhuma ajuda além da já destinada para sanear os bancos e não espera que o país solicite um resgate a curto prazo.

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Madri - A vice-presidente do Governo espanhol, Soraya Sáenz de Santamaría, assegurou nesta sexta-feira que a Espanha não está negociando outro resgate com a Comissão Europeia além do estipulado aos bancos, avaliado em 100 bilhões de euros.

Em entrevista coletiva após o Conselho de Ministros realizado hoje, a vice-presidente insistiu que "é necessário primeiro saber o que o Banco Central Europeu (BCE) vai fazer antes de qualquer decisão sobre um pedido de ajuda adicional".

"Queremos saber muito bem o que o BCE vai fazer, em que termos e em que condições. Com tudo isso, como disse o presidente do Governo, será tomada a melhor decisão para os interesses de nosso país", acrescentou Sáenz de Santamaría.

O chefe do Governo, Mariano Rajoy, não descartou em 3 de agosto um possível pedido de ajuda, embora o condicionou a uma atuação do BCE, que deverá comprar dívida no mercado secundário.

Segundo os analistas, o organismo presidido por Mario Draghi poderia anunciar no início de setembro sua possível atuação diante de um pedido de resgate da Espanha, embora a vice-presidente disse não conhecer o "calendário do BCE".

O porta-voz da União Europeia de Assuntos Econômicos, Simon O"Connor, também sustentou hoje que a Comissão Europeia não mantém negociações com a Espanha sobre nenhuma ajuda além da já destinada para sanear os bancos e não espera que o país solicite um resgate a curto prazo.

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