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Encomendas industriais têm forte início de ano na Alemanha

Encomendas de produtos fabricados na Alemanha aumentaram 5,2 por cento em janeiro, disse o Ministério da Economia

Indústria alemã: demanda doméstica saltou 6,7 por cento, enquanto as encomendas do exterior aumentaram 3,9 por cento (Peter Andrews/Reuters)
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Reuters

Publicado em 6 de fevereiro de 2017 às 09h49.

Berlim - A maior demanda doméstica e internacional em dezembro levou ao maior aumento mensal das encomendas à indústria da Alemanha em cerca de dois anos e meio, o que sugere que o primeiro trimestre de 2017 pode estar começando bem.

As encomendas de produtos fabricados na Alemanha aumentaram 5,2 por cento no mês, disse o Ministério da Economia. Essa foi a maior alta desde julho de 2014 e ficou bem acima da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,5 por cento.

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A demanda doméstica saltou 6,7 por cento, enquanto as encomendas do exterior aumentaram 3,9 por cento, com uma alta de 10,0 por cento dos pedidos de países da zona do euro.

Os dados, divulgados pelo Ministério da Economia em Berlim nesta segunda-feira, deram indicações de que o crescimento econômico da Alemanha continuará em 2017, apesar das crescentes incertezas políticas que incluem a agenda potencialmente protecionista dos Estados Unidos.

"Um trimestre sensacionalmente forte no setor industrial", disse a economista da Sal. Oppenheim Ulrike Kastens, acrescentando que os números apontam para uma recuperação econômica geral na zona do euro.

"Apesar das incertezas políticas, a economia alemã está mostrando um desenvolvimento mais robusto", disse Kastens, acrescentando que agora espera um crescimento trimestral de cerca de 0,6 por cento no primeiro trimestre, após 0,5 por cento no último trimestre de 2016.

Em sinal de que o consumo privado continuará a impulsionar o crescimento alemão, os salários nominais subiram 2,3 por cento em 2016, segundo dados separados da Agência Federal de Estatística nesta segunda-feira.

Com inflação de 0,5 por cento no ano passado, o crescimento real dos salários foi de 1,8 por cento.

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