Economia

Encomendas à indústria alemã crescem, BC corta previsão

Bundesbank, banco central do país, cortou as previsões de crescimento para a maior economia da Europa

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2014 às 07h21.

Berlim - As encomendas industriais alemãs subiram bem mais do que o previsto em outubro, mas o Bundesbank, banco central do país, cortou as previsões de crescimento para a maior economia da Europa.

As encomendas subiram 2,5 por cento em outubro na comparação mensal, graças à forte demanda interna, enquanto o apetite estrangeiro foi moderado, informou o Ministério da Economia nesta sexta-feira. O resultado superou de longe a expectativa de ganho de 0,5 por cento e ultrapassou a estimativa mais elevada, de expansão de 1,9 por cento.

Mas o Bundesbank reduziu pela metade sua previsão de crescimento de 2015, para 1,0 por cento, e também cortou sua estimativa para este ano, a 1,4 por cento a partir da previsão de 1,9 por cento feita em junho. Também reduziu sua previsão para 2016, para 1,6 por cento.

"No entanto, há razão para esperar que a atual fase de lentidão seja de curta duração", disse o presidente do banco central, Jens Weidmann, em comunicado, acrescentando que as oportunidades no exterior provavelmente aumentariam novamente no próximo ano.

Ele também disse que, se os preços do petróleo se mantiverem moderados por um longo período, o Produto Interno Bruto (PIB) poderia ter expansão adicional de 0,1 a 0,2 ponto percentual, tanto em 2015 quanto em 2016.

A economia alemã mostrou crescimento forte até 2011, mas desde então reduziu a velocidade diante do fraco investimento e comércio exterior. E apenas escapou de uma recessão no terceiro trimestre deste ano, com 0,1 por cento de crescimento.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaEuropaIndústriaIndústrias em geralPaíses ricos

Mais de Economia

Reforma tributária: videocast debate os efeitos da regulamentação para o agronegócio

Análise: O pacote fiscal passou. Mas ficou o mal-estar

Amazon, Huawei, Samsung: quais são as 10 empresas que mais investem em política industrial no mundo?

Economia de baixa altitude: China lidera com inovação