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Empresas de petróleo nos EUA reduzem investimento

Os cortes anunciados na segunda-feira por Hess Corp, Continental Resources e Noble Energy variaram de 40 por cento a 66 por cento

Petróleo: os cortes foram mais acentuados do que o esperado (Spencer Platt/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2016 às 09h50.

Houston - Três grandes companhias de petróleo não convencional (shale oil) dos Estados Unidos cortaram investimentos para 2016 em nível acima do esperado em uma tentativa de sobreviver aos preços do petróleo em 30 dólares por barril, com uma delas dizendo que os preços teriam de subir mais de 20 por cento para obter lucro.

Os cortes anunciados na segunda-feira por Hess Corp, Continental Resources e Noble Energy variaram de 40 por cento a 66 por cento.

Isso marca o segundo ano consecutivo de retração dos aportes das três empresas, normalmente vistas como as mais resilientes dentre as produtoras de petróleo de xisto.

Os cortes foram mais acentuados do que o esperado. Analistas da Bernstein Energy previam um corte de gastos médio para o setor de 38 por cento para 2016.

As reduções mostram que os orçamentos podem encolher mais neste ano que em 2015, quando os gastos caíram entre 20 e 50 por cento. A produção em algumas empresas pode cair pela primeira vez na história.

"É muito raro ter redução de investimentos por dois anos consecutivos", disse Mike Breard, analista de petróleo na Hodges Capital Management, em Dallas.

"Qualquer orçamento publicado agora será muito menor do que no ano passado." Mas no ano passado muitos operadores conseguiram aumentar a produção, uma proeza que parece pouco provável de ser repetida.

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Os cortes anunciados na segunda-feira por Hess Corp, Continental Resources e Noble Energy variaram de 40 por cento a 66 por cento.

Isso marca o segundo ano consecutivo de retração dos aportes das três empresas, normalmente vistas como as mais resilientes dentre as produtoras de petróleo de xisto.

Os cortes foram mais acentuados do que o esperado. Analistas da Bernstein Energy previam um corte de gastos médio para o setor de 38 por cento para 2016.

As reduções mostram que os orçamentos podem encolher mais neste ano que em 2015, quando os gastos caíram entre 20 e 50 por cento. A produção em algumas empresas pode cair pela primeira vez na história.

"É muito raro ter redução de investimentos por dois anos consecutivos", disse Mike Breard, analista de petróleo na Hodges Capital Management, em Dallas.

"Qualquer orçamento publicado agora será muito menor do que no ano passado." Mas no ano passado muitos operadores conseguiram aumentar a produção, uma proeza que parece pouco provável de ser repetida.

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