Empresários brasileiros não aceitam cota para máquinas de lavar roupa
Eletros denuncia que objetivo argentino é limitar participação brasileira a 35% do mercado e garantir 13% para fornecedores de terceiros países
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h25.
Os fabricantes brasileiros de máquinas de lavar roupa se negaram a aceitar as restrições criadas pela Argentina e questionam a validade da proposta do país vizinho. A posição foi comunicada pela Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) ao governo brasileiro e ao representante argentino nas negociações na noite de segunda-feira (19/7). O governo argentino propôs que as vendas brasileiras sejam limitadas "voluntariamente" a 50 mil unidades no segundo semestre de 2004.
Em comunicado oficial, a Eletros afirma que o objetivo dos vizinhos, "conforme reiteradas manifestações do representante argentino nos encontros já realizados", é fixar uma participação dos produtos brasileiros de 35% no mercado argentino, mantendo 13% de participação para fornecedores de outros países.A associação argumenta que a proposta de cotas "é impossível de ser aceita por representar ameaça de desemprego e cancelamento de contratos de compras de insumos".
Na Argentina
O governo de Néstor Kirchner publicou ontem no Diário Oficial a resolução 463/2004, que prevê sobretaxa de 21,5% às importações de televisores fabricados na Zona Franca de Manaus.
Os fabricantes brasileiros de máquinas de lavar roupa se negaram a aceitar as restrições criadas pela Argentina e questionam a validade da proposta do país vizinho. A posição foi comunicada pela Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) ao governo brasileiro e ao representante argentino nas negociações na noite de segunda-feira (19/7). O governo argentino propôs que as vendas brasileiras sejam limitadas "voluntariamente" a 50 mil unidades no segundo semestre de 2004.
Em comunicado oficial, a Eletros afirma que o objetivo dos vizinhos, "conforme reiteradas manifestações do representante argentino nos encontros já realizados", é fixar uma participação dos produtos brasileiros de 35% no mercado argentino, mantendo 13% de participação para fornecedores de outros países.A associação argumenta que a proposta de cotas "é impossível de ser aceita por representar ameaça de desemprego e cancelamento de contratos de compras de insumos".
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