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Emprego na indústria sobe 0,4% em outubro

Segundo dados do IBGE, indicador voltou a subir em outubro após duas quedas mensais seguidas

Funcionário trabalham em fábrica: na comparação com igual mês de 2011, o total de pessoal ocupado na indústria recuou 1,2 por cento em outubro (Paulo Whitaker/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2012 às 09h06.

São Paulo - O emprego na indústria brasileira voltou a subir em outubro ao registrar alta de 0,4 por cento sobre setembro após duas quedas mensais seguidas, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira.

Na comparação com igual mês de 2011, o total de pessoal ocupado na indústria recuou 1,2 por cento em outubro, no 13o terceiro resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto, porém o menos intenso desde fevereiro (-0,8 por cento).

Em setembro o emprego industrial havia registrado recuo de 0,3 por cento, e em agosto houve queda de 0,1 por cento.

Em outubro, o contingente de trabalhadores sofreu redução em dez das 14 áreas pesquisadas na comparação com o mesmo mês do ano passado. O principal impacto negativo veio da região Nordeste, com queda de 3,8 por cento, pressionado por taxas negativas em 11 dos 18 setores, com destaque para a redução no total do pessoal ocupado nas indústrias de refino de petróleo e produção de álcool (-22,6 por cento).

O índice acumulado nos dez primeiros meses de 2012 recuou 1,4 por cento na comparação com igual período do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses o emprego na indústria em geral registrou perda de 1,2 por cento em outubro passado.

O avanço do emprego na indústria em outubro fica em linha com o crescimento de 0,9 por cento da produção industrial naquele mês, ainda que permaneçam sinais de que os investimentos não estão se recuperando.

Embora a indústria tenha registrado alta de 1,1 por cento no terceiro trimestre, beneficiada por medidas de estímulo do governo, ainda há dúvidas sobre se a recuperação do setor está em curso.


Desde o início do ano a indústria apresenta-se como uma das principais causas para a fraqueza da expansão econômica nacional, em meio à crise internacional.

Horas Pagas

O IBGE informou ainda que o número de horas pagas subiu 1,1 por cento em outubro em relação a setembro, após queda de 0,7 por cento registrada em setembro.

Na comparação com outubro de 2011, o número de horas pagas recuou 1,1 por cento, o 14a resultado negativo seguido nessa comparação, mas o menos intenso desde fevereiro (-0,8 por cento).

Por sua vez, no acumulado dos últimos 12 meses, o número de horas pagas mostrou queda de 2,0 por cento em outubro, repetindo a leitura de setembro e permanecendo com a trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2011.

Já o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria em outubro subiu 0,1 por cento em relação ao mês anterior, após recuar 2,1 por cento em setembro.

Na comparação com outubro de 2011, o valor da folha de pagamento real subiu 3,0 por cento em outubro, 34o resultado positivo consecutivo.

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São Paulo - O emprego na indústria brasileira voltou a subir em outubro ao registrar alta de 0,4 por cento sobre setembro após duas quedas mensais seguidas, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira.

Na comparação com igual mês de 2011, o total de pessoal ocupado na indústria recuou 1,2 por cento em outubro, no 13o terceiro resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto, porém o menos intenso desde fevereiro (-0,8 por cento).

Em setembro o emprego industrial havia registrado recuo de 0,3 por cento, e em agosto houve queda de 0,1 por cento.

Em outubro, o contingente de trabalhadores sofreu redução em dez das 14 áreas pesquisadas na comparação com o mesmo mês do ano passado. O principal impacto negativo veio da região Nordeste, com queda de 3,8 por cento, pressionado por taxas negativas em 11 dos 18 setores, com destaque para a redução no total do pessoal ocupado nas indústrias de refino de petróleo e produção de álcool (-22,6 por cento).

O índice acumulado nos dez primeiros meses de 2012 recuou 1,4 por cento na comparação com igual período do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses o emprego na indústria em geral registrou perda de 1,2 por cento em outubro passado.

O avanço do emprego na indústria em outubro fica em linha com o crescimento de 0,9 por cento da produção industrial naquele mês, ainda que permaneçam sinais de que os investimentos não estão se recuperando.

Embora a indústria tenha registrado alta de 1,1 por cento no terceiro trimestre, beneficiada por medidas de estímulo do governo, ainda há dúvidas sobre se a recuperação do setor está em curso.


Desde o início do ano a indústria apresenta-se como uma das principais causas para a fraqueza da expansão econômica nacional, em meio à crise internacional.

Horas Pagas

O IBGE informou ainda que o número de horas pagas subiu 1,1 por cento em outubro em relação a setembro, após queda de 0,7 por cento registrada em setembro.

Na comparação com outubro de 2011, o número de horas pagas recuou 1,1 por cento, o 14a resultado negativo seguido nessa comparação, mas o menos intenso desde fevereiro (-0,8 por cento).

Por sua vez, no acumulado dos últimos 12 meses, o número de horas pagas mostrou queda de 2,0 por cento em outubro, repetindo a leitura de setembro e permanecendo com a trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2011.

Já o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria em outubro subiu 0,1 por cento em relação ao mês anterior, após recuar 2,1 por cento em setembro.

Na comparação com outubro de 2011, o valor da folha de pagamento real subiu 3,0 por cento em outubro, 34o resultado positivo consecutivo.

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