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Emprego na indústria cai no 1º semestre, mas salário sobe

Rio Grande do Sul foi a região que mais derrubou nível de ocupação e valor da folha de pagamento

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h58.

O número de pessoas ocupadas na indústria caiu 0,5% no primeiro semestre de 2006, derrubado pela redução de contingente em 11 setores e 8 regiões. Já a renda dos empregados no setor seguiu na contramão e mostrou alta de 0,4% no mesmo período, segundo levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta segunda-feira (14/8).

A maior queda no número de funcionários ocorreu no setor de calçados e artigos de couro, que cortou em 13,4% a mão-de-obra. Logo atrás vieram os ramos de madeira e de máquinas e equipamentos, com quedas respectivas de 11,8% e 7,9%. Na análise por regiões, o pior desempenho foi encontrado no Rio Grande do Sul, onde a indústria perdeu 9,1% dos funcionários.

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Também das empresas gaúchas veio a maior pressão negativa no valor da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria - estado em que a remuneração da mão-de-obra caiu 7,9% no acumulado do primeiro semestre. Mas o balanço de 14 áreas pesquisadas mostrou que 8 delas tiveram aumento na folha de pagamento, o que garantiu uma média de elevação no país. A maior alta, de 7,8%, foi encontrada na região Norte e Centro-Oeste. Entre os setores analisados, 8 deles ampliaram a remuneração, liderados pelo ramo de máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, com aumento de 12,1%.

Nos últimos doze meses, o nível de emprego na indústria exibe queda de 0,3%, enquanto a remuneração segue com alta de 1,6%.

Junho

Em junho, o resultado da indústria foi similar ao acumulado no primeiro semestre. O nível de emprego teve queda de 0,1% tanto na comparação com maio quanto com junho do ano passado.

A folha de pagamento, no entanto, ganhou valor em junho. A alta foi de 0,2% frente ao mês imediatamente anterior e de 1,4% frente a junho de 2005.

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