Exame Logo

Emprego na construção cai 0,78% em abril ante março

O saldo entre demissões e contratações ficou negativo em 25,4 mil trabalhadores com carteira assinada

O saldo entre demissões e contratações ficou negativo em 25,4 mil trabalhadores com carteira assinada (Paul J. Richards/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2015 às 14h01.

São Paulo - O emprego na construção brasileira apresentou queda de 0,78% em abril na comparação com março, segundo pesquisa do SindusCon-SP em parceria com a FGV.

O saldo entre demissões e contratações ficou negativo em 25,4 mil trabalhadores com carteira assinada.

Em relação a abril de 2014, foram fechadas 327,4 mil vagas, uma baixa de 9,21%. Já na comparação do acumulado no ano contra o mesmo período do ano anterior, a queda foi de 7,89%, uma redução de 279,6 mil empregos.

Nos quatro primeiros meses do ano, o saldo negativo somava 90,2 mil vagas, indicando queda de 2,72% em relação a dezembro.

Ao final de abril o número de trabalhadores do setor totalizava 3,228 milhões, ainda conforme dados da pesquisa.

"As demissões eram aguardadas no cenário recessivo que se abateu sobre todos os segmentos da construção: imobiliário, infraestrutura e habitação popular", afirmou o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto.

Para ele, as expectativas não melhoraram após o anúncio dos cortes no orçamento, tendo em vista que reduziram-se ainda mais os investimentos do governo no PAC e no Minha Casa, Minha Vida, assim como em outros ministérios, "o que diminuirá o volume geral de obras e consequentemente provocará novas demissões".

O executivo afirmou ainda que o governo precisa adotar com urgência uma agenda para impedir que esse quadro se agrave ainda mais. Entre os pedidos do setor, ele citou a liquidação de pagamentos em atraso às construtoras e o lançamento da fase 3 do Programa Minha Casa, Minha Vida e das novas concessões para a ampliação da infraestrutura com condições atrativas ao investimento privado. Outra demanda é viabilizar o aumento de recursos para o financiamento imobiliário.

São Paulo

Em abril o nível de emprego no Estado de São Paulo registrou estabilidade na comparação com março, com leve queda de 0,07%. O saldo entre contratações e demissões ficou negativo em 623 trabalhadores. No acumulado do ano, o indicador registrou retração de 6,02% em relação ao mesmo período do ano anterior, com o fechamento de 53.750 vagas, ao mesmo tempo em que mostrou saldo negativo de 1.730 vagas, com retração de 0,21% em relação a dezembro. Ao final de abril o número de trabalhadores do setor empregados no Estado totalizava 837,1 milhões. Em relação a abril de 2014, a queda foi de 6,77% (-60.839 vagas), informou o Sinduscon-SP.

Veja também

São Paulo - O emprego na construção brasileira apresentou queda de 0,78% em abril na comparação com março, segundo pesquisa do SindusCon-SP em parceria com a FGV.

O saldo entre demissões e contratações ficou negativo em 25,4 mil trabalhadores com carteira assinada.

Em relação a abril de 2014, foram fechadas 327,4 mil vagas, uma baixa de 9,21%. Já na comparação do acumulado no ano contra o mesmo período do ano anterior, a queda foi de 7,89%, uma redução de 279,6 mil empregos.

Nos quatro primeiros meses do ano, o saldo negativo somava 90,2 mil vagas, indicando queda de 2,72% em relação a dezembro.

Ao final de abril o número de trabalhadores do setor totalizava 3,228 milhões, ainda conforme dados da pesquisa.

"As demissões eram aguardadas no cenário recessivo que se abateu sobre todos os segmentos da construção: imobiliário, infraestrutura e habitação popular", afirmou o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto.

Para ele, as expectativas não melhoraram após o anúncio dos cortes no orçamento, tendo em vista que reduziram-se ainda mais os investimentos do governo no PAC e no Minha Casa, Minha Vida, assim como em outros ministérios, "o que diminuirá o volume geral de obras e consequentemente provocará novas demissões".

O executivo afirmou ainda que o governo precisa adotar com urgência uma agenda para impedir que esse quadro se agrave ainda mais. Entre os pedidos do setor, ele citou a liquidação de pagamentos em atraso às construtoras e o lançamento da fase 3 do Programa Minha Casa, Minha Vida e das novas concessões para a ampliação da infraestrutura com condições atrativas ao investimento privado. Outra demanda é viabilizar o aumento de recursos para o financiamento imobiliário.

São Paulo

Em abril o nível de emprego no Estado de São Paulo registrou estabilidade na comparação com março, com leve queda de 0,07%. O saldo entre contratações e demissões ficou negativo em 623 trabalhadores. No acumulado do ano, o indicador registrou retração de 6,02% em relação ao mesmo período do ano anterior, com o fechamento de 53.750 vagas, ao mesmo tempo em que mostrou saldo negativo de 1.730 vagas, com retração de 0,21% em relação a dezembro. Ao final de abril o número de trabalhadores do setor empregados no Estado totalizava 837,1 milhões. Em relação a abril de 2014, a queda foi de 6,77% (-60.839 vagas), informou o Sinduscon-SP.

Acompanhe tudo sobre:Construção civilEmprego formal

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame