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Embarque de carne de frango do país sobe, mas receita cai

Dólar mais forte aumenta a competitividade da exportação brasileira e eleva os ganhos em reais para os exportadores

Criação de galinhas:  exportações brasileiras de carne de frango aumentaram 0,7 por cento nos três primeiros meses de 2014 ante o mesmo período de 2013 (Joern Pollex/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2014 às 14h39.

São Paulo - As exportações brasileiras de carne de frango aumentaram 0,7 por cento nos três primeiros meses de 2014 ante o mesmo período de 2013, para 907,3 mil toneladas informou nesta segunda-feira a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

A receita com os embarques do Brasil, maior exportador global de frango, registrou recuo 11,5 por cento na mesma comparação, atingindo 1,705 bilhão de dólares, com uma queda do preço médio em dólar em meio a uma moeda norte-americana mais forte frente ao real quando o contrato foi fechado.

O dólar mais forte aumenta a competitividade da exportação brasileira e eleva os ganhos em reais para os exportadores.

Quando do dólar fica mais fraco, costuma haver um movimento inverso, com compradores adquirindo o produto a um preço maior na moeda norte-americana para compensar perdas cambiais dos exportadores.

Os cortes de frango se mantiveram como principal produto da pauta exportadora do setor, com 500,9 mil toneladas embarcadas entre janeiro e março, crescimento de 7 por cento em relação ao mesmo período de 2013.

"O aumento da venda de cortes de frango com valor médio superior amenizou a queda da receita, agregando maior valor às exportações", disse em nota o vice-presidente de aves da ABPA, Ricardo Santin.

Já os embarques de frango inteiro atingiram 325,4 mil toneladas no trimestre (-7,5 por cento), e as vendas externas das carnes salgadas totalizaram 41,4 mil toneladas (-1,2 por cento). As exportações de industrializados chegaram a 39,7 mil toneladas (+0,8 por cento).

O Oriente Médio manteve-se como maior importador, com 332 mil toneladas, queda de 4,6 por cento no trimestre. A Ásia, na segunda posição do ranking dos importadores, comprou 270,5 mil toneladas (+7,5 por cento).

Considerando apenas março, as exportações registraram queda de 0,5 por cento, para 318,1 mil toneladas, enquanto a receita caiu 16,1 por cento, para 595,7 milhões de dólares no período.

A associação informou ainda que as exportações brasileiras totais da avicultura --que incluem os embarques de frangos, ovos, perus, patos e marrecos, ovos férteis e material genético-- totalizaram 950,2 mil toneladas nos três primeiros meses de 2014, resultado 0,4 por cento maior em relação ao mesmo período do ano passado. Em receita, houve queda de 11,5 por cento, com total de 1,832 bilhão de dólares.

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São Paulo - As exportações brasileiras de carne de frango aumentaram 0,7 por cento nos três primeiros meses de 2014 ante o mesmo período de 2013, para 907,3 mil toneladas informou nesta segunda-feira a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

A receita com os embarques do Brasil, maior exportador global de frango, registrou recuo 11,5 por cento na mesma comparação, atingindo 1,705 bilhão de dólares, com uma queda do preço médio em dólar em meio a uma moeda norte-americana mais forte frente ao real quando o contrato foi fechado.

O dólar mais forte aumenta a competitividade da exportação brasileira e eleva os ganhos em reais para os exportadores.

Quando do dólar fica mais fraco, costuma haver um movimento inverso, com compradores adquirindo o produto a um preço maior na moeda norte-americana para compensar perdas cambiais dos exportadores.

Os cortes de frango se mantiveram como principal produto da pauta exportadora do setor, com 500,9 mil toneladas embarcadas entre janeiro e março, crescimento de 7 por cento em relação ao mesmo período de 2013.

"O aumento da venda de cortes de frango com valor médio superior amenizou a queda da receita, agregando maior valor às exportações", disse em nota o vice-presidente de aves da ABPA, Ricardo Santin.

Já os embarques de frango inteiro atingiram 325,4 mil toneladas no trimestre (-7,5 por cento), e as vendas externas das carnes salgadas totalizaram 41,4 mil toneladas (-1,2 por cento). As exportações de industrializados chegaram a 39,7 mil toneladas (+0,8 por cento).

O Oriente Médio manteve-se como maior importador, com 332 mil toneladas, queda de 4,6 por cento no trimestre. A Ásia, na segunda posição do ranking dos importadores, comprou 270,5 mil toneladas (+7,5 por cento).

Considerando apenas março, as exportações registraram queda de 0,5 por cento, para 318,1 mil toneladas, enquanto a receita caiu 16,1 por cento, para 595,7 milhões de dólares no período.

A associação informou ainda que as exportações brasileiras totais da avicultura --que incluem os embarques de frangos, ovos, perus, patos e marrecos, ovos férteis e material genético-- totalizaram 950,2 mil toneladas nos três primeiros meses de 2014, resultado 0,4 por cento maior em relação ao mesmo período do ano passado. Em receita, houve queda de 11,5 por cento, com total de 1,832 bilhão de dólares.

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