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Em reunião, Dilma defende ‘diálogo entre iguais’

A presidente afirmou a empresários que pretende ter uma relação mais ampla com os Estados Unidos

Do lado dos empresários, Dilma ouviu queixas de pelo menos cinco temas (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2012 às 10h22.

Washington - Em reunião com 23 empresários brasileiros, na noite desta domingo, em Washington, a presidente Dilma Rousseff disse que pretende construir um "diálogo entre iguais" e uma relação mais ampla com os EUA. Em mais de uma hora de conversa, ela salientou a oportunidade aberta pela recuperação gradual do mercado americano e por seu elevado potencial no campo da inovação tecnológica. Mas alertou sobre a necessidade de o Brasil recuperar os níveis históricos de exportação de manufaturas aos EUA. A mensagem animou especialmente os empresários mais prejudicados pelo discurso antagonista aos EUA do governo Lula. "O tom político mudou", festejou um deles ao Estado. "A resistência do governo em se aliar aos EUA é ridícula", disse outro empresário.

Do lado dos empresários, Dilma ouviu queixas de pelo menos cinco temas. Em especial, um pedido para insistir com Barack Obama na necessidade de conclusão do acordo para eliminar a bitributação das empresas. O presidente da Coteminas, Josué Gomes da Silva, criticou a na inexistência de acordo para evitar a bitributação entre os dois países.

Descontraída, ela lembrou que participa de fóruns de altos executivos dos dois países desde que era ministra de Lula. Um empresário observou, então, que o fórum "dá sorte". "Quando Lula esteve aqui, havia problema com o suco de laranja, que não tem mais, e também da carne, que está diminuindo", comentou o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade.

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Do lado dos empresários, Dilma ouviu queixas de pelo menos cinco temas. Em especial, um pedido para insistir com Barack Obama na necessidade de conclusão do acordo para eliminar a bitributação das empresas. O presidente da Coteminas, Josué Gomes da Silva, criticou a na inexistência de acordo para evitar a bitributação entre os dois países.

Descontraída, ela lembrou que participa de fóruns de altos executivos dos dois países desde que era ministra de Lula. Um empresário observou, então, que o fórum "dá sorte". "Quando Lula esteve aqui, havia problema com o suco de laranja, que não tem mais, e também da carne, que está diminuindo", comentou o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade.

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