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Em reação à crise política, governo faz "agenda positiva" para economia

O governo federal iniciou uma reação à crise política e anunciou medidas para tentar acelerar o crescimento econômico do país. Em reunião com os ministros da coordenação política, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que fossem agilizadas as medidas para fortalecer o crescimento da economia, segundo informou o porta-voz do Palácio do Planalto, […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h28.

O governo federal iniciou uma reação à crise política e anunciou medidas para tentar acelerar o crescimento econômico do país. Em reunião com os ministros da coordenação política, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que fossem agilizadas as medidas para fortalecer o crescimento da economia, segundo informou o porta-voz do Palácio do Planalto, André Singer.

Para afastar o foco das atenções do caso Waldomiro Diniz, Lula falou em uma "agenda positiva" para a economia. A idéia, disse Singer, é dar continuidade e acelerar o andamento de questões já decididas e anunciadas anteriormente.

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O primeiro exemplo citado é a determinação de uma política industrial. Ponto crítico para o empresariado brasileiro, ficou acertado que o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, ouvirá sugestões sobre a política industrial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social em 11/3. No final do mês que vem o governo dará forma final a esta política, segundo afirmou o porta-voz.

Outra ação lembrada por Singer foi o estabelecimento de marcos regulatórios. Até março, Lula também quer pronta a proposta para a área de saneamento. De acordo com Singer, o setor é forte gerador de empregos, e o governo conta com os investimentos nessa área para começar a reduzir o desemprego.

O porta-voz também afirmou que Lula está otimista com a aprovação da Lei de Falências no Senado e pediu agilidade na elaboração da proposta de lei de inovações tecnológicas.

Waldomiro
Nenhum ponto aventado por Singer muda rigorosamente nada nem traz nada de novo em relação a medidas já tomadas pelo governo. A tal agenda positiva de Lula não passa, até agora, de uma tentativa de conter as críticas sobre a paralisação do governo em relação ao caso Waldomiro Diniz. Durante o feriado do carnaval, a crise não foi tratada pelo governo. Essa atitude defensiva foi criticada até por integrantes da alta cúpula do PT. Diniz presta depoimento à Polícia Federal no próximo dia 3/3.

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