Economia

Em Cúpula Brasil-UE, Dilma fala em melhora da crise

A presidente destacou que o Brasil defende uma política de desenvolvimento que "contemple a distribuição de renda, sobretudo uma política que enfatize a competitividade"

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, a presidente Dilma Rousseff e o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, no Palácio do Planalto (Wilson Dias/ABr)

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, a presidente Dilma Rousseff e o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, no Palácio do Planalto (Wilson Dias/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Brasília - Em declaração feita depois de reunião da Cúpula Brasil-União Europeia, a presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira que há uma "percepção generalizada" de que a pior parte da crise na União Europeia "ficou para trás" e que 2013 apresenta uma "situação melhor no que se refere ao cenário internacional" como um tudo.

"O fato é que nós pudemos ouvir entre nós uma avaliação melhor do que naquele momento, tanto do ponto de vista das perspectivas das economias americanas, chinesas, e também a própria evolução da situação econômica da União Europeia, onde há uma generalizada percepção que a pior parte ficou para trás", disse Dilma em pronunciamento oficial à imprensa depois de receber o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, para VI Reunião de Cúpula Brasil-União Europeia, no Palácio do Planalto.

"Este ano de 2013 apresenta uma situação melhor no que se refere ao cenário internacional", completou.

Durante a cúpula, foram assinados atos institucionais que criam grupo de trabalho para discutir o bem-estar de animais de produção e implementam cooperação entre o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e o Joint Research Centre (JRC) da Comissão Europeia.

Dilma destacou que o Brasil defende uma política de desenvolvimento que "contemple a distribuição de renda, sobretudo uma política que enfatize a competitividade, seja através da redução do custo de capital, do custo do trabalho, através da desoneração da folha de pagamento".

"Explicamos (na reunião da cúpula) as consequências das desonerações dessa folha de pagamento, redução do custo da energia, focamos todas as questões consideradas relevantes para o aumento da competitividade", afirmou a presidente.

Dilma disse também que "teremos oportunidade de definir nos próximos dias um acordo de associação entre Mercosul e União Europeia". Ela ressaltou ainda que a "relação Brasil - União Europeia é estratégica.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffEuropaGoverno DilmaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresUnião Europeia

Mais de Economia

Após discussões, governo não inclui pisos de Saúde e Educação em pacote de ajuste fiscal

Salário mínimo: Haddad confirma nova regra de reajuste e diz que piso continuará acima da inflação

Haddad anuncia isenção de IR para quem ganha R$ 5 mil e tributação para renda superior a R$ 50 mil

Banco Central russo para de comprar moedas estrangeiras para frear desvalorização do rublo