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Eletrobras inicia assembleia após atraso por protestos

A estatal chegou a acionar a polícia e depois conseguiu na Justiça uma determinação para que os manifestantes liberassem a entrada no local

Eletrobras: sindicatos de trabalhadores da companhia também promovem uma paralisação nesta quinta-feira (Adriano Machado/Bloomberg)
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Reuters

Publicado em 8 de fevereiro de 2018 às 18h37.

Brasília/São Paulo - A Eletrobras conseguiu dar início no final da tarde a uma assembleia-geral de acionistas em Brasília para discutir o modelo de privatização de suas seis distribuidoras de energia que atuam no Norte e Nordeste, após protestos de sindicatos atrasarem o encontro, que só foi viabilizado depois de decisão judicial, disseram à Reuters duas fontes.

A estatal chegou a acionar a polícia e depois conseguiu na Justiça uma determinação para que os manifestantes liberassem a entrada no local da assembleia, disse uma fonte da empresa, que falou sob a condição de anonimato, porque não estava autorizadaa falar com a imprensa sobre o tema.

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Os participantes do ato carregavam faixas e bandeiras com frases contra a proposta do governo de vender as subsidiárias de distribuição, que são fortemente deficitárias.

"O povo do Norte e Nordeste precisa das distribuidoras da Eletrobras", dizia um dos cartazes. "A Eletrobras é do povo brasileiro", estava escrito em outra faixa.

As distribuidoras da Eletrobras atuam no Acre, Alagoas, Amazonas, Rondônia, Roraima e Piauí.

Além da manifestação, sindicatos de trabalhadores da companhia promovem uma paralisação nesta quinta-feira contra as privatizações. A Eletrobras disse que "os serviços essenciais à população continuam sendo prestados normalmente", apesar da greve.

Os sindicatos ainda tentam suspender ou invalidar a assembleia por meio de ações judiciais.

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