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Eleição gera incertezas para o varejo, diz executivo

A partir deste mês, diz diretor de Marketing e Comercial da Máquina de Vendas, ambiente econômico ficou menos favorável ao setor do que o visto no 1º semestre

Varejo: móveis e linha branca foram segmentos que mais caíram no acumulado de 7 meses (José Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2014 às 17h36.

São Paulo - O comportamento das vendas no varejo no segundo semestre deste ano ainda é uma dúvida para o setor, avaliou o diretor de Marketing e Comercial da Máquina de Vendas, controladora das varejistas Ricardo Eletro e Insinuante, Allan Barros.

Segundo o executivo, o período eleitoral é o fator que mais gera incertezas para o desempenho do varejo no semestre.

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"Depois das eleições , em outubro, a expectativa é de que o ritmo volte ao que era. No período eleitoral, a compra de um bem durável não vai estar na pauta do consumidor brasileiro", afirmou.

Já a partir deste mês, segundo Barros, o ambiente econômico ficou menos favorável para o setor do que o observado no primeiro semestre, quando a realização da Copa do Mundo no Brasil impulsionou o setor, especialmente o segmento de eletrônicos.

"Agora, o momento é de ser mais agressivo para atrair o consumidor", disse ele, considerando que isso pode se traduzir em um maior número de promoções no varejo nos próximos meses.

Ainda de acordo com o executivo, com exceção de celulares e tablets, que possuem um crescimento natural, os dados da indústria mostram que todos os outros segmentos do varejo de bens duráveis apresentam queda no ano.

Entre os que mais caíram no acumulado dos sete primeiros meses estariam o moveleiro e a linha branca.

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