Economias emergentes seguem fortes, dizem BRICS
Autoridades econômicas minimizaram as preocupações de que as economias emergentes estão perdendo seu apelo
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2013 às 23h34.
Washington - Os principais países de mercados emergentes disseram nesta quinta-feira que o pessimismo sobre o seu desempenho não é justificado pelos fundamentos das economias, que continuam a impulsionar a recuperação global.
O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) advertiu em um relatório nesta semana que a esperada redução do estímulo monetário dos Estados Unidos representaria um perigo para as economias emergentes, que desaceleraram acentuadamente após o boom da década passada.
Autoridades econômicas das nações dos BRICS - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - minimizaram as preocupações de que as economias emergentes estão perdendo seu apelo.
"Nossa preocupação é que os mercados emergentes estão sendo chamados por todas as fontes de nomes, frágil, etc, quando na verdade esse não é o caso", disse o ministro das Finanças da África do Sul, Pravin Gordhan, à Reuters nos bastidores do encontro anual do FMI e do Banco Mundial em Washington.
"Nossos fundamentos são muito sólidos, apesar de alguns deles (países emergentes) enfrentarem vulnerabilidades específicas, mas o mesmo acontece com países europeus." As expectativas de que o Federal Reserve poderia reduzir o seu programa de compra de títulos desencadeou um êxodo de investidores dos mercados emergentes, levantando temores sobre a força dessas economias.
Ainda assim, os países emergentes dizem que suas economias estão prontas para enfrentar menor liquidez global, com pesadas reservas em dólares e contas fiscais saudáveis.
"Nós não vemos justificativa para tal nível de pessimismo", afirmou o secretário de assuntos internacionais do Ministério da Fazenda brasileiro, Carlos Márcio Bicalho Cozendey, a jornalistas depois de uma reunião de ministros das Finanças dos BRICS.
"Mesmo o FMI em seu relatório diz que, apesar de tudo que está acontecendo, as nações emergentes continuam a apoiar a economia global." As saídas de capital afrouxaram desde que o Fed decidiu não reduzir seu estímulo, no mês passado.
Washington - Os principais países de mercados emergentes disseram nesta quinta-feira que o pessimismo sobre o seu desempenho não é justificado pelos fundamentos das economias, que continuam a impulsionar a recuperação global.
O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) advertiu em um relatório nesta semana que a esperada redução do estímulo monetário dos Estados Unidos representaria um perigo para as economias emergentes, que desaceleraram acentuadamente após o boom da década passada.
Autoridades econômicas das nações dos BRICS - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - minimizaram as preocupações de que as economias emergentes estão perdendo seu apelo.
"Nossa preocupação é que os mercados emergentes estão sendo chamados por todas as fontes de nomes, frágil, etc, quando na verdade esse não é o caso", disse o ministro das Finanças da África do Sul, Pravin Gordhan, à Reuters nos bastidores do encontro anual do FMI e do Banco Mundial em Washington.
"Nossos fundamentos são muito sólidos, apesar de alguns deles (países emergentes) enfrentarem vulnerabilidades específicas, mas o mesmo acontece com países europeus." As expectativas de que o Federal Reserve poderia reduzir o seu programa de compra de títulos desencadeou um êxodo de investidores dos mercados emergentes, levantando temores sobre a força dessas economias.
Ainda assim, os países emergentes dizem que suas economias estão prontas para enfrentar menor liquidez global, com pesadas reservas em dólares e contas fiscais saudáveis.
"Nós não vemos justificativa para tal nível de pessimismo", afirmou o secretário de assuntos internacionais do Ministério da Fazenda brasileiro, Carlos Márcio Bicalho Cozendey, a jornalistas depois de uma reunião de ministros das Finanças dos BRICS.
"Mesmo o FMI em seu relatório diz que, apesar de tudo que está acontecendo, as nações emergentes continuam a apoiar a economia global." As saídas de capital afrouxaram desde que o Fed decidiu não reduzir seu estímulo, no mês passado.