Economia russa se contrairá mais do que 3,3% em 2015
Para 2016, o ministro previu um crescimento do Produto Interno Bruto de pouco menos de 1% com o petróleo cotado a US$ 50 o barril
Da Redação
Publicado em 8 de setembro de 2015 às 12h15.
Moscou - A economia russa se contrairá mais do que os 3,3% já previstos em 2015, anunciou nesta terça-feira Alexei Ulyukayev, o ministro da Economia russo.
"Com vistas a este ano revisamos de novo para pior a previsão (de contração) de 3,3%. Os sintomas positivos devem ser menores do que prevíamos em um primeiro momento", disse Ulyukayev à imprensa.
Para 2016, o ministro previu um crescimento do Produto Interno Bruto de pouco menos de 1% com o petróleo cotado a US$ 50 o barril.
Segundo os analistas russos, a queda dos preços do petróleo já começou a afetar também as tarifas de gás, exportações que representam mais da metade do orçamento russo.
A economia nacional, que não mostrava indicadores negativos desde 2009, já se contraiu 3,4% na primeira metade do ano, segundo dados oficiais.
O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, descreveu ontem a situação econômica na Rússia de "muito difícil", devido à manutenção das sanções, a instabilidade dos mercados de capitais e os baixos preços do petróleo e derivados.
O governo esperava uma recuperação no último trimestre, mas a tendência de queda nos preços do petróleo e a nova onda de desvalorização do rublo prejudicou esses planos.
A isto se soma o arrefecimento do crescimento da economia chinesa, que provocou uma dramática queda de 30% no comércio entre os dois países.
Moscou - A economia russa se contrairá mais do que os 3,3% já previstos em 2015, anunciou nesta terça-feira Alexei Ulyukayev, o ministro da Economia russo.
"Com vistas a este ano revisamos de novo para pior a previsão (de contração) de 3,3%. Os sintomas positivos devem ser menores do que prevíamos em um primeiro momento", disse Ulyukayev à imprensa.
Para 2016, o ministro previu um crescimento do Produto Interno Bruto de pouco menos de 1% com o petróleo cotado a US$ 50 o barril.
Segundo os analistas russos, a queda dos preços do petróleo já começou a afetar também as tarifas de gás, exportações que representam mais da metade do orçamento russo.
A economia nacional, que não mostrava indicadores negativos desde 2009, já se contraiu 3,4% na primeira metade do ano, segundo dados oficiais.
O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, descreveu ontem a situação econômica na Rússia de "muito difícil", devido à manutenção das sanções, a instabilidade dos mercados de capitais e os baixos preços do petróleo e derivados.
O governo esperava uma recuperação no último trimestre, mas a tendência de queda nos preços do petróleo e a nova onda de desvalorização do rublo prejudicou esses planos.
A isto se soma o arrefecimento do crescimento da economia chinesa, que provocou uma dramática queda de 30% no comércio entre os dois países.