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Economia provoca queda de apoio à independência da Escócia

Escoceses estão cada vez mais preocupados com o impacto econômico de acabar com 307 anos de união com a Inglaterra

Bandeiras do Reino Unido e Escócia: apoio para a campanha anti-independência subiu 1%, passando a 54% (Simon Dawson/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2014 às 14h58.

Edimburgo - O apoio à independência da Escócia caiu, já que os escoceses estão cada vez mais preocupados com o impacto econômico de acabar com 307 anos de união com a Inglaterra , num referendo programado para setembro, de acordo com uma pesquisa publicada nesta terça-feira.

A pesquisa da YouGov para o jornal The Times descobriu que o apoio para a campanha anti-independência subiu um ponto percentual, passando a 54 por cento desde uma pesquisa similar há duas semanas, enquanto o apoio aos nacionalistas caiu para 35 por cento.

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Os escoceses vão votar no referendo de 18 de setembro sobre a possibilidade de acabar com a união da Escócia com o resto do Reino Unido. Com a aproximação da data, os dois lados têm intensificado as campanhas para argumentar sobre os benefícios ou desvantagens econômicas que a independência traria.

Se Escócia votar a favor da independência, Edimburgo teria que negociar com Londres uma ampla gama de questões, desde a segurança à situação da libra britânica na Escócia, além da divisão de bens, incluindo reservas de energia.

Os nacionalistas afirmam que, no caso de um voto "Sim", o governo do Reino Unido teria que concordar com alguma forma de união monetária.

Os principais partidos britânicos estão em campanha por um voto "Não" em favor de uma maior delegação de poderes dentro do Reino Unido.

Sobre a questão econômica, a pesquisa YouGov sugeriu que a campanha do "Não" está aparentemente ganhando a discussão: 49 por cento acreditam que Escócia ficaria pior com a independência, um aumento de 4 pontos percentuais em três meses.

Apenas 27 por cento disseram que a Escócia ficaria melhor com a independência, uma queda de três pontos percentuais desde março.

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