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Economia portuguesa registra contração de 1,2% no 2º tri

A desaceleração é consequência da forte queda da demanda interna

Topo da escultura do euro na frente do BCE: Portugal se comprometeu a executar um programa de austeridade que aumentou a recessão (Alex Domanski/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2012 às 09h14.

Lisboa - A economia portuguesa registrou contração de 1,2% no segundo trimestre e de 3,3% em ritmo anual, em consequência da forte queda da demanda interna, anunciou nesta terça-feira o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

A contração do PIB "acentuou ainda mais" no segundo trimestre por uma forte redução da demanda interna, após uma contração no primeiro trimestre de 0,1%, e de 2,3% em ritmo anual, completa o INE.

A redução de 3,3% da economia em ritmo anual é especialmente preocupante, levando em consideração a previsão do governo de limitar a 3% da queda do PIB no conjunto do ano.

Portugal , sob ajuda financeira da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) desde maio de 2011, se comprometeu a executar um exigente programa de austeridade e de reformas que aumentaram a recessão.

Com uma demanda interna reduzida, o governo aposta nas exportações para reativar a economia, mas o ritmo de crescimento perdeu força no segundo trimestre, com uma alta de 6,8% contra 11,5% no primeiro trimestre.

O INE também revisou o resultado do país em 2011: a economia registrou contração de 1,7%, contra 1,6% anunciado anteriormente.

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Lisboa - A economia portuguesa registrou contração de 1,2% no segundo trimestre e de 3,3% em ritmo anual, em consequência da forte queda da demanda interna, anunciou nesta terça-feira o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

A contração do PIB "acentuou ainda mais" no segundo trimestre por uma forte redução da demanda interna, após uma contração no primeiro trimestre de 0,1%, e de 2,3% em ritmo anual, completa o INE.

A redução de 3,3% da economia em ritmo anual é especialmente preocupante, levando em consideração a previsão do governo de limitar a 3% da queda do PIB no conjunto do ano.

Portugal , sob ajuda financeira da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) desde maio de 2011, se comprometeu a executar um exigente programa de austeridade e de reformas que aumentaram a recessão.

Com uma demanda interna reduzida, o governo aposta nas exportações para reativar a economia, mas o ritmo de crescimento perdeu força no segundo trimestre, com uma alta de 6,8% contra 11,5% no primeiro trimestre.

O INE também revisou o resultado do país em 2011: a economia registrou contração de 1,7%, contra 1,6% anunciado anteriormente.

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