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Economia global começa segundo semestre em terreno firme

Atividade industrial da China cresceu no ritmo mais rápido em 18 meses em julho, e o setor privado da zona do euro também melhorou

Economia: analisados junto a dados que apontam crescimento sólido dos EUA, números sugerem que a economia está melhor (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2014 às 09h35.

São Paulo - A atividade industrial da China cresceu no ritmo mais rápido em 18 meses em julho, com salto no número de novos pedidos, e o setor privado da zona do euro também melhorou, sugerindo que a economia global começou o segundo semestre de 2014 em terreno firme.

Enquanto a China depende de crescentes estímulos estatais para afastar sua economia da dependência de exportações e aproximá-la dos gastos de consumidores, a Europa adotou abordagem oposta, combinando austeridade fiscal com taxas de juros perto de zero.

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O mais recente Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) preliminar de indústria da China do HSBC/Markit indicou que o estímulo do governo está funcionando, avançando para 52 em julho ante 50,7 em junho e superando a projeção média de 51 em pesquisa da Reuters.

Foi a leitura mais alta desde janeiro de 2013, e ficou bem acima do nível de 50 pontos, que separa o crescimento da contração, pelo segundo mês consecutivo.

Outro relatório, sobre a atividade do setor privado na zona do euro, também mostrou resultados melhores do que o esperado, subindo a 54,0 ante 52,8, mesmo sem sinais da retomada da inflação, na comparação com os níveis perigosamente baixos apurados atualmente, que o Banco Central Europeu (BCE) está tentando engendrar.

Analisados junto a dados que apontam crescimento sólido dos Estados Unidos, e com a maioria das bolsas de valores em rali ou perto de máximas recordes, os números sugerem que a economia mundial está melhor.

"A força dos dados desta manhã da China e da zona do euro oferece algum encorajamento de que o ímpeto da economia global está crescendo no começo do terceiro trimestre", disse o economista europeu do Deutsche Bank, Mark Wall.

"Ainda não temos os números de crescimento no segundo trimestre dos EUA ou da zona do euro. E, embora o banco central da Alemanha tenha dito nesta semana que o crescimento alemão pode estagnar no segundo trimestre, o que é ao menos encorajador dos dados de PMI é que aparentemente qualquer decepção pode ser temporária", acrescentou.

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