Economia

Economia francesa recuará 11% e há dias difíceis pela frente, diz ministro

França impôs um dos mais rígidos bloqueios da Europa em meados de março e só começou a remover as restrições em 11 de maio

Paris: cafés, bares e restaurantes só foram autorizados a reabrir para atividades regulares nesta terça-feira (Stephane Cardinale/Getty Images)

Paris: cafés, bares e restaurantes só foram autorizados a reabrir para atividades regulares nesta terça-feira (Stephane Cardinale/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 2 de junho de 2020 às 10h22.

A economia francesa deve contrair 11% este ano devido à crise do coronavírus e há mais dias difíceis pela frente até que as coisas se recuperem no próximo ano, disse o ministro das Finanças do país, Bruno Le Maire, nesta terça-feira.

A França impôs um dos mais rígidos bloqueios da Europa em meados de março e só começou a remover as restrições em 11 de maio. Cafés, bares e restaurantes só foram autorizados a reabrir para atividades regulares nesta terça-feira.

"Fomos atingidos com força pelo vírus, tomamos medidas eficazes para proteger a saúde do povo francês, mas a economia praticamente parou por três meses", disse Le Maire à rádio RTL.

"Vamos pagar por isso com crescimento", disse ele, acrescentando que uma atualização orçamentária em preparação previa uma contração de 11%, contra estimativa de queda de 8% anteriormente.

"Mesmo que seja difícil ouvir isso num dia em que o sol está brilhando e os cafés estão reabrindo, a parte mais difícil ainda está à nossa frente em termos sociais e econômicos", disse Le Maire.

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