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Economia dos EUA cria apenas 20 mil vagas de trabalho em fevereiro

Taxa de desemprego caiu abaixo de 4%, mas resultado pode aumentar preocupações com desaceleração da atividade econômica

EUA: crescimento anual dos salários foi o melhor desde 2009 (Classen Rafael / EyeEm/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 8 de março de 2019 às 11h25.

Washington - A criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos quase estagnou em fevereiro, com a economia criando apenas 20 mil postos de trabalho em meio a perdas de postos na construção e em vários outros setores, o que pode aumentar as preocupações com uma desaceleração acentuada da atividade econômica.

A moderação na criação de vagas divulgada pelo Departamento do Trabalho nesta sexta-feira está em linha com a desaceleração da economia, que em julho marcará 10 anos de expansão, mais longo período já registrado.

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Embora a criação de vagas em fevereiro tenha sido a mais fraca desde setembro de 2017, outros detalhes do relatório de emprego foram fortes. A taxa de desemprego caiu de novo abaixo de 4 por cento e o crescimento anual dos salários foi o melhor desde 2009.

Além disso, os dados de dezembro e janeiro foram revisados para mostrar 12 mil vagas a mais do que divulgado anteriormente.

Economistas consultados pela Reuters esperavam criação de 180 mil postos de trabalho fora do setor agrícola no mês passado e que a taxa de desemprego caísse a 3,9 por cento.

A desaceleração provavelmente refletiu a perda de força do impulso relacionado ao clima nos dois meses anteriores e ao fato de os trabalhadores se tornarem mais escassos.

Apesar das fraquezas nas contratações no mês passado, a taxa de desemprego caiu em fevereiro 0,2 ponto percentual, a 3,8 por cento, uma vez que os trabalhadores do governo federal que ficaram temporariamente desempregados durante os 35 dias de paralisação parcial voltaram a trabalhar. A mais longa paralisação na história dos EUA terminou em 25 de janeiro.

O ganho médio por hora subiu 11 centavos, ou 0,4 por cento em fevereiro, em parte devido a afeitos de calendário, depois de subir 0,1 por cento em janeiro. Isso elevou o aumento anual nos salários para 3,4 por cento, maior ganho desde abril de 2009, de 3,1 por cento em janeiro.

O setor de construção fechou 31 mil vagas, maior número desde dezembro de 2013, após criação de 53 mil em janeiro. Os setores de lazer e hotelaria não abrir postos no mês passado.

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