Economia dos EUA abre 175 mil vagas em maio
Empregadores aceleraram as contratações em um sinal de que a economia está crescendo modestamente
Da Redação
Publicado em 7 de junho de 2013 às 10h43.
Washington - Os empregadores dos Estados Unidos aceleraram as contratações em maio, um sinal de que a economia está crescendo modestamente mas não forte o suficiente para convencer o banco central do país a reduzir o volume de dinheiro que está injetando no sistema bancário.
Os Estados Unidos abriram 175 mil vagas de emprego em maio, acima da estimativa mediana em pesquisa Reuters de 170 mil, mostraram dados do Departamento de Trabalho nesta sexta-feira.
A taxa de desemprego subiu 0,1 ponto percentual, para 7,6 por cento, com o aumento dando de fato um sinal relativamente otimista, já que deveu-se ao fato de mais trabalhadores entrarem na força de trabalho.
Ainda assim, após um inverno em que a economia parecia estar virando o jogo, maio foi o terceiro mês seguido em que as folhas de pagamento fora do setor agrícola cresceram menos de 200 mil.
Isso pode elevar os temores de que a austeridade do governo neste ano está consumindo o vigor da economia, e enfraquecer a especulação de que o Fed pode em breve reduzir as compras de títulos que visam a diminuir as taxas de juros e impulsionar o nível de emprego.
"O mercado de trabalho pode não estar tão forte como imaginávamos", disse o economista do UBS Kevin Cummins antes da divulgação dos dados.
Autoridades do Federal Reserve, banco central do país, sugeriram que podem estar perto de reduzir as compras de títulos, apesar do crescimento econômico modesto, que não deve acelerar até o fim do ano, quando o peso dos cortes de gastos do governo começar a enfraquecer.
Os cortes no orçamento levaram ao congelamento de contratações em muitas agências do governo. As folhas de pagamento do governo tiveram queda de 3 mil em maio.
Cerca de 4,4 milhões de norte-americanos estão desempregados há mais de seis meses, aproximadamente 3 milhões a mais que nos níveis pré-recessão. Quanto maior for o tempo que os trabalhadores estiverem sem emprego, maiores são os riscos de não estarem mais aptos ao trabalho. Isso pode causar dano duradouro à economia e vem dando urgência aos esforços do Fed para estimular a economia.
Washington - Os empregadores dos Estados Unidos aceleraram as contratações em maio, um sinal de que a economia está crescendo modestamente mas não forte o suficiente para convencer o banco central do país a reduzir o volume de dinheiro que está injetando no sistema bancário.
Os Estados Unidos abriram 175 mil vagas de emprego em maio, acima da estimativa mediana em pesquisa Reuters de 170 mil, mostraram dados do Departamento de Trabalho nesta sexta-feira.
A taxa de desemprego subiu 0,1 ponto percentual, para 7,6 por cento, com o aumento dando de fato um sinal relativamente otimista, já que deveu-se ao fato de mais trabalhadores entrarem na força de trabalho.
Ainda assim, após um inverno em que a economia parecia estar virando o jogo, maio foi o terceiro mês seguido em que as folhas de pagamento fora do setor agrícola cresceram menos de 200 mil.
Isso pode elevar os temores de que a austeridade do governo neste ano está consumindo o vigor da economia, e enfraquecer a especulação de que o Fed pode em breve reduzir as compras de títulos que visam a diminuir as taxas de juros e impulsionar o nível de emprego.
"O mercado de trabalho pode não estar tão forte como imaginávamos", disse o economista do UBS Kevin Cummins antes da divulgação dos dados.
Autoridades do Federal Reserve, banco central do país, sugeriram que podem estar perto de reduzir as compras de títulos, apesar do crescimento econômico modesto, que não deve acelerar até o fim do ano, quando o peso dos cortes de gastos do governo começar a enfraquecer.
Os cortes no orçamento levaram ao congelamento de contratações em muitas agências do governo. As folhas de pagamento do governo tiveram queda de 3 mil em maio.
Cerca de 4,4 milhões de norte-americanos estão desempregados há mais de seis meses, aproximadamente 3 milhões a mais que nos níveis pré-recessão. Quanto maior for o tempo que os trabalhadores estiverem sem emprego, maiores são os riscos de não estarem mais aptos ao trabalho. Isso pode causar dano duradouro à economia e vem dando urgência aos esforços do Fed para estimular a economia.