Economia do Japão vai se recuperar lentamente em 2013
Analistas dizem que recuperação no primeiro semestre de 2013 deverá ser impulsionada por uma melhora na economia mundial
Da Redação
Publicado em 9 de janeiro de 2013 às 07h58.
Tóquio - A economia do Japão deve se recuperar um pouco em 2013 se as políticas do primeiro-ministro Shinzo Abe de fortes gastos fiscais, afrouxamento monetário agressivo e iene mais fraco produzirem o impulso necessário para livrar o país da deflação.
Analistas dizem que a recuperação no primeiro semestre de 2013 também será impulsionada por uma melhora na economia mundial e pode acelerar no fim do ano porque os consumidores se apressarão para comprar antes do aumento tributário sobre as vendas, planejado para abril de 2014.
A taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) vai provavelmente ficar em torno de 1 por cento, com alguns economistas acreditando que os pacotes de estímulo podem levar a expansão para até 2 por cento. O Japão tem deflação praticamente ininterrupta há uma década e meia.
Investidores em geral acreditam que Abe reconhece que essa política é uma faca de dois gumes para o Japão e apostam também ele mostrará forte determinação para melhorar o crescimento.
A chave para o governo de Abe ter sucesso onde outros governos com ideias similares falharam é permanecer no caminho do estímulo econômico enquanto reduz a dívida pública e preserva a independência do banco central.
"O fracasso do governo em perseguir suas políticas até que esteja totalmente confiante na recuperação é o maior risco", disse o estrategista de investimentos do Mitsubishi UFJ Morgan Stanley Securities, Takao Hattori. "Essa é a última chance do Japão".
A estimativa é de que o PIB nominal do Japão tenha caído para cerca de 470 trilhões de ienes (5,4 trilhões de dólares) em 2012 depois de ter atingido em 1997 o pico de 523 trilhões de ienes.
Tóquio - A economia do Japão deve se recuperar um pouco em 2013 se as políticas do primeiro-ministro Shinzo Abe de fortes gastos fiscais, afrouxamento monetário agressivo e iene mais fraco produzirem o impulso necessário para livrar o país da deflação.
Analistas dizem que a recuperação no primeiro semestre de 2013 também será impulsionada por uma melhora na economia mundial e pode acelerar no fim do ano porque os consumidores se apressarão para comprar antes do aumento tributário sobre as vendas, planejado para abril de 2014.
A taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) vai provavelmente ficar em torno de 1 por cento, com alguns economistas acreditando que os pacotes de estímulo podem levar a expansão para até 2 por cento. O Japão tem deflação praticamente ininterrupta há uma década e meia.
Investidores em geral acreditam que Abe reconhece que essa política é uma faca de dois gumes para o Japão e apostam também ele mostrará forte determinação para melhorar o crescimento.
A chave para o governo de Abe ter sucesso onde outros governos com ideias similares falharam é permanecer no caminho do estímulo econômico enquanto reduz a dívida pública e preserva a independência do banco central.
"O fracasso do governo em perseguir suas políticas até que esteja totalmente confiante na recuperação é o maior risco", disse o estrategista de investimentos do Mitsubishi UFJ Morgan Stanley Securities, Takao Hattori. "Essa é a última chance do Japão".
A estimativa é de que o PIB nominal do Japão tenha caído para cerca de 470 trilhões de ienes (5,4 trilhões de dólares) em 2012 depois de ter atingido em 1997 o pico de 523 trilhões de ienes.