Economia do Brasil é só “nota B”, diz Financial Times
Jornal disse que país perdeu a nota A que tinha há alguns anos e mostrou dúvidas sobre eficiência do pacote do governo
Da Redação
Publicado em 15 de agosto de 2012 às 13h24.
São Paulo – O Brasil merece ser chamado de Bric mais do que nunca, mas por um novo (e não tão positivo) motivo. O editor para a América Latina do Financial Times , John Paul Rathbone, escreveu no blog Beyondbrics que a economia do Brasil tem tido uma performance nota B. “O crescimento está rondando os 2%. Apenas dois anos atrás, o Brasil tirava nota A, com uma taxa de crescimento de 7,5%”, disse.
O comentário foi feito no blog ao discutir a real eficiência do pacote de estímulo anunciado pelo governo na manhã desta quarta-feira.
No que considerou boa notícia, o FT destacou que o plano tinha um foco em investimentos, diferente de outros anúncios feitos pelo governo, que priorizavam o consumo. O jornal também destaca a participação da iniciativa privada.
Do lado ruim, com um tom cético, o blog pergunta: “Quanto do novo pacote será realmente novo?” O blog afirma que mais que um pacote, o Brasil ainda precisaria de reformas mais profundas, como a tributária.
O pacote anunciado hoje prevê investimentos totais de 133 bilhões de reais em 25 anos, sendo que os cinco primeiros anos terão um desembolso de 79,5 bilhões de reais. O governo quer estimular a participação da iniciativa privada concedendo 7,5 mil quilômetros de rodovias e 10 mil quilômetros de ferrovias.
São Paulo – O Brasil merece ser chamado de Bric mais do que nunca, mas por um novo (e não tão positivo) motivo. O editor para a América Latina do Financial Times , John Paul Rathbone, escreveu no blog Beyondbrics que a economia do Brasil tem tido uma performance nota B. “O crescimento está rondando os 2%. Apenas dois anos atrás, o Brasil tirava nota A, com uma taxa de crescimento de 7,5%”, disse.
O comentário foi feito no blog ao discutir a real eficiência do pacote de estímulo anunciado pelo governo na manhã desta quarta-feira.
No que considerou boa notícia, o FT destacou que o plano tinha um foco em investimentos, diferente de outros anúncios feitos pelo governo, que priorizavam o consumo. O jornal também destaca a participação da iniciativa privada.
Do lado ruim, com um tom cético, o blog pergunta: “Quanto do novo pacote será realmente novo?” O blog afirma que mais que um pacote, o Brasil ainda precisaria de reformas mais profundas, como a tributária.
O pacote anunciado hoje prevê investimentos totais de 133 bilhões de reais em 25 anos, sendo que os cinco primeiros anos terão um desembolso de 79,5 bilhões de reais. O governo quer estimular a participação da iniciativa privada concedendo 7,5 mil quilômetros de rodovias e 10 mil quilômetros de ferrovias.