Inglaterra: economia ficou 2,7% acima de seu pico pré-crise ao final do segundo trimestre (Andrew Cowie/AFP)
Da Redação
Publicado em 30 de setembro de 2014 às 08h36.
Londres - A economia da Grã-Bretanha está maior que o estimado anteriormente, ficando 2,7 por cento acima de seu pico pré-crise ao final do segundo trimestre, segundo novos números oficiais divulgados nesta terça-feira.</p>
Os dados da Agência Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês), que refletem novos métodos de calcular o Produto Interno Bruto (PIB), mostraram que a produção econômica britânica superou seu pico antes da recessão de 2008-09 no terceiro trimestre de 2013.
Anteriormente acreditava-se que isso havia sido conseguido no segundo trimestre deste ano.
As novas estimativas fazem parte de mudanças em toda a União Europeia para mensurar melhor o tamanho e o escopo das economias, em conjunto a outros ajustes feitos pela ONS.
Os dados provavelmente serão bem-recebidos pelo governo liderado pelos Conservadores antes da eleição nacional no ano que vem, embora tenham mostrado que a economia cresceu 1,7 por cento em 2013, sem alteração ante a estimativa anterior.
A ONS informou também que o Produto Interno Bruto (PIB) britânico cresceu 0,9 por cento na base trimestral no período de abril a junho deste ano, um leve aumento ante 0,8 por cento.
Isso contra crescimento de 0,7 por cento no primeiro trimestre, uma leve revisão para baixo contra 0,8 por cento divulgado anteriormente.
O PIB ficou 3,2 maior que no segundo trimestre de 2013. Economistas esperavam que as taxas de crescimento permanecessem inalteradas mostrando expansão de 0,8 por cento no trimestre e 3,2 por cento no ano.
A nova metodologia inclui mudanças importantes como o tratamento de pesquisas corporativas como produção em vez de custo, além de acréscimos mais chamativos --como estimativas da atividade de prostitutas e traficantes de drogas.
O banco central britânico estima que a economia britânica crescerá 3,5 por cento neste ano, que seria a melhor taxa de expansão em cerca de uma década, dadas recentes revisões para baixo no crescimento logo antes da crise financeira.