Economia

Economia da China mostra sinais de estabilização

País caminha para cumprir a meta de crescimento do governo em 2013 de 7,5%, afirmou agência de estatísticas

China: crescimento econômico anual desacelerou para 7,5% no segundo trimestre, ante 7,7% nos três meses encerrados em março (Getty Images)

China: crescimento econômico anual desacelerou para 7,5% no segundo trimestre, ante 7,7% nos três meses encerrados em março (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2013 às 08h15.

Pequim - A economia da China está mostrando sinais claros de estabilização, auxiliada pelo suporte de política econômica e alguma melhora na demanda global, e caminha para cumprir a meta de crescimento do governo em 2013 de 7,5 por cento, afirmou nesta segunda-feira a agência de estatísticas.

A emissão de dívida do governo local também permanece sob controle, afirmou a Agência Nacional de Estatísticas em um evento organizado pelo Ministério das Relações Exteriores cujo objetivo pode ter sido acalmar a preocupação global sobre a desaceleração da China.

"Estamos confiantes de que a economia está sustentando o momentum positivo no segundo semestre e confiantes de cumprir a meta de crescimento econômico", disse Sheng Laiyun, porta-voz da agência.

"A economia está mostrando algumas mudanças positivas. Sinais de estabilização do crescimento estão se tornando mais óbvios", disse ele.

Uma pesquisa privada sobre a indústria reforçou na semana passada os sinais de estabilização na economia no terceiro trimestre depois que o governo adotou medidas de suporte, incluindo o fim de impostos para pequenas empresas e a aceleração do investimento em infraestrutura urbana e ferrovias.

Isso seguiu-se a uma série de dados em julho que mostraram que a produção industrial cresceu no ritmo mais rápido desde o início do ano, além de surpreendentes dados fortes de balança comercial.

O crescimento econômico anual da China desacelerou para 7,5 por cento no segundo trimestre, ante 7,7 por cento nos três meses encerrados em março --a nona desaceleração nos últimos 10 trimestres.

Sheng afirmou que é muito difícil que a China mantenha uma taxa de crescimento rápida devido a ajustes estruturais e queda do excedente de trabalho, mas a alta do consumo, o aumento da urbanização e a retomada do crescimento em regiões menos desenvolvidas serão motores econômicos de longo prazo.

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