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Economia começa a respirar e dá sinais de crescimento, diz Temer

O presidente comemorou o recuo da inflação e dos juros e aproveitou a ocasião para elogiar o trabalho do Congresso

Michel Temer: o presidente também destacou a importância de se conferir segurança jurídica aos investidores (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Reuters

Publicado em 10 de maio de 2017 às 14h41.

Última atualização em 10 de maio de 2017 às 14h42.

Brasília - O presidente Michel Temer disse nesta quarta-feira que a economia brasileira começa a dar sinais de crescimento e voltou a defender a necessidade de pacificar o país.

"Os senhores estão percebendo que, ainda que lentamente, mas vigorosamente, a economia está dando sinais de crescimento, a economia está começando a respirar", disse Temer na cerimônia de assinatura do decreto de regularização portuária, no Palácio do Planalto, ressaltando também a importância de se conferir segurança jurídica aos investidores.

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O presidente comemorou o recuo da inflação e dos juros. Nesta manhã, o IBGE informou que a inflação medida pelo IPCA ficou em 0,14 por cento em abril, patamar mais baixo para o mês desde o Plano Real, e a alta de preços acumulada em 12 meses ficou em 4,08 por cento, a primeira vez que fica abaixo do centro da meta desde agosto de 2010.

"Quando verificamos a taxa Selic, que estava em 14,25 (por cento), hoje em 11,25, logo a 10 (por cento) e subsequentemente talvez chegando a um dígito", acrescentou, comentando a trajetória da taxa básica de juros. A expectativa de economistas ouvidos pelo Banco Central na pesquisa Focus aponta que a Selic estará em 8,50 por cento no final do ano.

Temer aproveitou ainda para elogiar o trabalho do Congresso, afirmando que a reforma trabalhista certamente será aprovada pelo Senado, assim como já foi pela Câmara dos Deputados. E voltou a defender a pacificação do país, que vive nos últimos anos um acirramento político.

"Nós precisamos também pacificar o país, nós precisamos ter mais tranquilidade no país", disse. "O país não pode ficar nessa posição de embate permanente, brasileiro contra brasileiro", disse.

"É claro que há disputas, as mais variadas, mas jamais agressões de natureza verbal, muito menos de natureza física."

O presidente afirmou ainda que é preciso eliminar "uma certa raivosidade que muitas vezes permeia a consciência nacional".

"Nós precisamos ter paz, ter tranquilidade e saber que nada vai impedir que o Brasil continue a trabalhar."

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