É positivo BC mirar inflação de 4,5% para 2016, diz Goldfajn
Na avaliação de Goldfajn, foi boa a aprovação da MP 665 pelo Senado na terça-feira, 26, que impõe novas regras ao seguro-desemprego e abono salarial
Da Redação
Publicado em 27 de maio de 2015 às 12h54.
São Paulo - O economista-chefe do Itaú Unibanco , Ilan Goldfajn, afirmou que "é positivo" o Banco Central mirar a inflação de 4,5% para o fim de 2016,
"É viável chegar lá. Mas é um desafio. Como o IPCA deve subir 8,5% neste ano, a inércia será grande para o ano que vem." Ele estima que este indicador de preços ao consumidor deve atingir 5,5% no próximo ano.
Na avaliação de Goldfajn, foi boa a aprovação da MP 665 pelo Senado na terça-feira, 26, que impõe novas regras ao seguro-desemprego e abono salarial.
"O ajuste fiscal aos poucos está avançando. O superávit primário deve atingir 0,8% do PIB em 2015, o que será um resultado favorável", disse.
O economista avalia que o Federal Reserve deverá iniciar o movimento de alta de juros em setembro. "Mas como é um evento muito esperado, se ocorrer volatilidade de moedas (de países emergentes) em relação ao dólar deverá ser moderada", ponderou.
Segundo ele, no contexto do Fed adotar tal decisão, o Banco Central no Brasil poderá eventualmente "modular" a gestão da rolagem de swaps cambiais, a fim de conter alguns excessos de oscilações da cotação da moeda americana ante a brasileira.
Na sua avaliação, até o final do ano a relação do dólar com o real já estaria normalizada, tanto que espera que a cotação fechará dezembro em R$ 3,10.
São Paulo - O economista-chefe do Itaú Unibanco , Ilan Goldfajn, afirmou que "é positivo" o Banco Central mirar a inflação de 4,5% para o fim de 2016,
"É viável chegar lá. Mas é um desafio. Como o IPCA deve subir 8,5% neste ano, a inércia será grande para o ano que vem." Ele estima que este indicador de preços ao consumidor deve atingir 5,5% no próximo ano.
Na avaliação de Goldfajn, foi boa a aprovação da MP 665 pelo Senado na terça-feira, 26, que impõe novas regras ao seguro-desemprego e abono salarial.
"O ajuste fiscal aos poucos está avançando. O superávit primário deve atingir 0,8% do PIB em 2015, o que será um resultado favorável", disse.
O economista avalia que o Federal Reserve deverá iniciar o movimento de alta de juros em setembro. "Mas como é um evento muito esperado, se ocorrer volatilidade de moedas (de países emergentes) em relação ao dólar deverá ser moderada", ponderou.
Segundo ele, no contexto do Fed adotar tal decisão, o Banco Central no Brasil poderá eventualmente "modular" a gestão da rolagem de swaps cambiais, a fim de conter alguns excessos de oscilações da cotação da moeda americana ante a brasileira.
Na sua avaliação, até o final do ano a relação do dólar com o real já estaria normalizada, tanto que espera que a cotação fechará dezembro em R$ 3,10.