Economia

É mito achar que só estimulamos o consumo, diz Mantega

O ministro da Fazenda defendeu que o BNDES financia investimentos em infraestrutura e outros investimentos


	Guido Mantega: o ministro disse que o Brasil é um dos países que mais recebem Investimento Estrangeiro Direto (IED)
 (Peter Foley/Bloomberg)

Guido Mantega: o ministro disse que o Brasil é um dos países que mais recebem Investimento Estrangeiro Direto (IED) (Peter Foley/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2014 às 11h32.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que não procedem as críticas de que o governo só estimula o consumo no País. "O BNDES financia investimentos em infraestrutura e outros investimentos, é mito achar que só estimulamos o consumo", rebateu, em entrevista ao programa Bom Dia Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Disse que o Brasil é um dos países que mais recebem Investimento Estrangeiro Direto (IED). "O Brasil é um país atraente que tem um grande mercado interno, um país que permite bons negócios e rentabilidade para os investidores. As multinacionais querem desfrutar do nosso mercado interno, que cresceu muito nos últimos anos porque geramos muitos empregos e a massa salarial cresceu", afirmou.

E que o trabalhador brasileiro esta empregado, "o que é difícil hoje no mundo" e lembrou que a classe média tem mais de 100 milhões de consumidores.

"Certamente a Copa vai atrair, não digo investidores, mas turistas, pessoas que vão conhecer o País e se interessar em fazer negócios no Brasil. Mas admitiu que a atividade produtiva cresce menos, embora esteja crescendo. "Temos desafios, mas temos condições de resolvê-los."

Mantega voltou a minimizar o rebaixamento de rating do Brasil pela Standard & Poor's e afirmou que a nota da agência "foi descartada pelo mercado". "Na semana que houve o rebaixamento o real se valorizou. Ninguém olhou isso. Os investidores estão entrando com força na economia brasileira", disse.

Ele lembrou que a S&P rebaixou a nota dos EUA em anos recentes. "E não aconteceu nada. Todo mundo continuou investindo nos EUA. Então as coisas são bastante relativas", completou.

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