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Doria rejeita corte do ICMS sobre combustíveis como sugerido por Bolsonaro

Na sexta, Bolsonaro havia dito que uma alta no preço do petróleo poderia ser compensada por diminuição em alíquotas do ICMS, imposto de competência estadual

João Doria: "Não faz nenhum sentido jogar isso nas costas dos estados", disse o governador de SP a jornalistas (Adriano Machado/Reuters)
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Reuters

Publicado em 8 de janeiro de 2020 às 13h50.

São Paulo - O governador de São Paulo, João Doria , rejeitou veementemente nesta quarta-feira a ideia de os Estados reduzirem a alíquota de ICMS cobrada sobre os combustíveis como forma de compensar eventuais altas adicionais do produto devido à escalada internacional das cotações do petróleo.

"Não faz nenhum sentido jogar isso nas costas dos Estados", disse Doria a jornalistas, após participar de leilão de rodovia paulista, na B3. "Esse assunto nem será estudado."

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Na sexta-feira passada, quando o petróleo Brent saltou 3,6% pelo acirramento das tensões entre Estados Unidos e Irã, a 68,80 dólares por barril, Bolsonaro afirmou que uma elevação no preço do petróleo poderia ser compensada por diminuição nas alíquotas do ICMS, imposto de competência estadual.

Porém, na segunda-feira, o diretor institucional do Comitê dos Secretários de Fazenda dos Estado (Comsefaz), André Horta, afirmou que os Estados brasileiros não conversaram sobre a redução do ICMS sobre combustíveis, como sugerido por Bolsonaro para aliviar as pressões sobre os preços.

(Por Aluísio Alves)

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