Dólar sobe pelo terceiro dia seguido e fecha a R$ 1,745

O dólar comercial subiu hoje pelo terceiro dia seguido e encerrou as negociações no mercado interbancário de câmbio cotado a R$ 1,745, alta de 0,35% no dia. No acumulado da semana e do mês, também passou a registrar alta, de 0,11%. A taxa máxima verificada hoje durante os negócios foi de R$ 1,748, enquanto a taxa mínima ficou em R$ 1,738. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista ganhou 0,40% e encerrou o pregão a R$ 1,7395, mas ainda acumula baixa de 0,20% no mês.

O tom do mercado doméstico de câmbio foi dado pelo cenário internacional. Com a queda das principais bolsas estrangeiras e o fortalecimento generalizado do dólar, a moeda norte-americana já abriu o dia em alta ante o real e foi batendo consecutivas máximas até alcançar R$ 1,748. No exterior, o que impulsionou o dólar foi o sentimento de cautela que se instalou nos negócios. Logo cedo, foram anunciados dados ruins de atividade na Europa. Os números azedaram o humor que já estava sendo prejudicado pelo desempenho negativo dos pregões asiáticos.

Hoje, a China, que tem sido motivo de comemorações para o mundo financeiro, sempre apresentando dados de atividade melhores do que previsto, promoveu um aperto monetário inesperado. O objetivo de enxugar a liquidez e, portanto, a disponibilidade de crédito, sinaliza que são cada vez maiores as preocupações com a inflação no país. Depois do impacto inicial, o assunto foi facilmente absorvido nas transações, mas o mercado vai monitorar os movimentos da economia do gigante asiático como, aliás, vem fazendo há tempos.

No mercado de câmbio doméstico, o Banco Central promoveu leilão de compra de dólares à tarde, no qual fixou a taxa de corte das propostas em R$ 1,7411.

O dólar negociado no câmbio turismo subiu 0,54% hoje para R$ 1,847 na ponta de venda; para compra, foi cotado a R$ 1,737. O euro turismo recuou 0,76% e fechou a R$ 2,603 (venda) e R$ 2,443 (compra).