Economia

Doença no sul do país gera prejuízo de R$ 1,6 milhão à suinocultores

O Ministério da Agricultura não deverá fechar a fronteira do Rio Grande do Sul para a entrada de suínos oriundos de Santa Catarina, como reivindicam os suinocultores do norte do estado gaúcho. Nos últimos dias, foram verificados animais com a doença viral de Aujeszky. O mal provoca o aborto nas fêmeas, além de deixar o […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h50.

O Ministério da Agricultura não deverá fechar a fronteira do Rio Grande do Sul para a entrada de suínos oriundos de Santa Catarina, como reivindicam os suinocultores do norte do estado gaúcho. Nos últimos dias, foram verificados animais com a doença viral de Aujeszky. O mal provoca o aborto nas fêmeas, além de deixar o animal cambaleante. Não há indícios de que o consumo da carne do animal contaminado provoque reações no ser humano.

Cerca de 16 mil suínos atingidos pela doença estão sendo abatidos na região norte do Rio Grande do Sul. O custo dos animais abatidos fica em torno de R$ 1,6 milhão, mas o delegado do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul, Francisco Signor, diz que não há previsão de indenização.

Ele explicou que o assunto está sendo analisado pelos técnicos do Ministério e que seria muito complicado impedir o trânsito de animas na fronteira com Santa Catarina onde existe uma integração econômica muito grande entre os criadores dos dois estados, especialmente com a comercialização de matrizes. "Temos é que disciplinar o trânsito mas não impedir que os criadores possam transportar seus produtos até os frigoríficos. Deve é ser disciplinado e observado o critério já existente de controle e acompanhamento das condições sanitárias, origem e destino dos animais, e é isso que o Departamento de Defesa Animal está estudando, para o estabelecimento de barreiras de controle."

Segundo o delegado Signor, o trânsito dos animais e produtos na divisa entre os estados cabe ao Ministério da Agricultura e a fiscalização no estado à Secretaria da Agricultura que está atuando com três barreiras mas como existem muitas vias de acesso, fica difícil o controle por isso é muito importante a colaboração dos suinocultores .

Os suinocultores alegam que está havendo tratamento diferenciado para questão,porque os criadores gaúchos optaram pelo abate dos animais infetados, enquanto que os catarinenses decidiram apenas pela vacinação, mantendo com isso o risco permanente de reingresso do mal de Aujeszky no Estado. As informações são da Agência Brasil.

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