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Dívida pública cresce 2% e chega a R$ 4,2 trilhões em novembro

Do total, cerca de 10% são compostos pela dívida externa, que encerrou o mês em R$ 171,5 bilhões de reais

Dinheiro: para o ano, a meta no Plano Anual de Financiamento (PAF) é de um estoque da dívida entre 4,1 trilhões de reais a 4,3 trilhões de reais (Priscila Zambotto/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 20 de dezembro de 2019 às 12h18.

Última atualização em 20 de dezembro de 2019 às 13h13.

Brasília — A dívida pública federal do Brasil subiu 2,05% em novembro sobre outubro, a 4,205 trilhões de reais, divulgou o Tesouro Nacional nesta sexta-feira.

No mesmo período, a dívida pública mobiliária federal interna teve avanço de 1,71%, a 4,034 trilhões de reais.

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Para o ano, a meta no Plano Anual de Financiamento (PAF) é de um estoque da dívida entre 4,1 trilhões de reais a 4,3 trilhões de reais.

A variação da dívida mobiliária interna no mês passado refletiu uma emissão líquida de 41,81 bilhões de reais e apropriação positiva de juros de 25,96 bilhões de reais.

Já a dívida pública federal externa teve alta de 10,86%, encerrando o mês em 171,51 bilhões de reais.

Composição

No mês passado, os títulos que variam com a Selic , representados pelas LFTs, continuaram com maior peso na dívida pública federal, a 39,27% do total, sobre 39,38% em outubro. A participação está dentro do intervalo da meta do PAF, de 38% a 42%.

Já os títulos prefixados avançaram a 30,63% da dívida, ante 30,42% no mês anterior, frente a uma meta de 29% a 33% para 2019.

Os papéis indexados à inflação, por sua vez, reduziram a fatia sobre a dívida para 25,83% da dívida total, ante 26,27% em outubro, sendo que a referência para este ano é de 24% a 28%.

No relatório mensal da dívida, o Tesouro também informou que a participação dos investidores estrangeiros na dívida mobiliária interna caiu a 11,11% em novembro, sobre 11,33% em outubro.

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