Economia

Dívida líquida do setor público fica em 57,6% em fevereiro

A dívida líquida do setor público chegou, em fevereiro, a 926,7 bilhões de reais, o equivalente a 57,6% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo divulgou o Banco Central (BC) nesta sexta-feira (26/3). Em janeiro, a dívida era, percentualmente, quase a mesma 58% do PIB, mas equivalia a 921,9 bilhões de reais. A redução do valor […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h59.

A dívida líquida do setor público chegou, em fevereiro, a 926,7 bilhões de reais, o equivalente a 57,6% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo divulgou o Banco Central (BC) nesta sexta-feira (26/3). Em janeiro, a dívida era, percentualmente, quase a mesma 58% do PIB, mas equivalia a 921,9 bilhões de reais. A redução do valor percentual entre fevereiro e janeiro resultou, entre outros fatores, do impacto da valorização do real frente ao dólar ocorrida no mês 2,4 bilhões de reais.

No acumulado do ano, a dívida líquida do setor público registrou queda de 0,54 ponto percentual do PIB. As necessidades de financiamento e a desvalorização cambial acumulada no ano contribuíram para elevação correspondente a 0,68 ponto percentual e 0,13 ponto percentual do PIB, respectivamente, ao passo que o efeito do crescimento do PIB valorizado respondeu por queda equivalente a 1,38 p.p.

A dívida bruta do governo (governo federal, INSS, governos estaduais e governos municipais) alcançou 1,252 trilhão de reais (77,9% do PIB), comparativamente a 1,242 trilhão (78,1% do PIB) em janeiro.

Superávit primário

No mês passado, o setor público não financeiro apresentou superávit primário de 3,3 bilhões de reais. O governo central (governo federal, INSS e Banco Central) e os governos regionais foram superavitários em 4,8 bilhões de reais e 1,7 bilhão, respectivamente, enquanto as empresas estatais registraram déficit de 3,2 bilhões.

No acumulado no ano, o superávit primário atingiu 10,2 bilhões de reais, o equivalente a 3,98% do PIB, comparativamente a 16,1 bilhões (6,87% do PIB) no mesmo período de 2003. O superávit acumulado pelo governo central teve acréscimo de 692 milhões de reais em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto os governos regionais e as empresas estatais registraram quedas de 604 milhões e 5,9 bilhões, respectivamente.

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