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Dívida bruta do governo tem a maior alta desde 2006

A dívida bruta em relação ao PIB subiu 5 pontos porcentuais em 2012, passando de 54,2% em dezembro de 2011 para 59,2% em outubro do ano passado

De acordo com especialistas, algumas ações do governo explicam esse movimento: a compra de dólares para conter a valorização do câmbio é uma delas (Marcos Santos / USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2013 às 09h17.

São Paulo - A dívida bruta do governo federal em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) subiu 5 pontos porcentuais em 2012, passando de 54,2% em dezembro de 2011 para 59,2% em outubro do ano passado, a maior alta desde o ano fechado de 2006.

De acordo com especialistas, algumas ações do governo explicam esse movimento: a compra de dólares para conter a valorização do câmbio, o avanço do repasse de recursos para bancos públicos e a redução do superávit primário, causada pela desaceleração da arrecadação federal e da alta dos gastos da União para estimular o nível de atividade.

Economistas ouvidos pela Agência Estado mostram avaliações favoráveis e críticas a essa expansão do passivo federal em 2012, ano marcado por um crescimento fraco do PIB, de cerca de 1%.

Embora todos destaquem que o País está longe de um risco de solvência, há uma preocupação de que em 2013 a dívida bruta continue em rota de elevação devido à continuidade da política de gastos públicos.

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De acordo com especialistas, algumas ações do governo explicam esse movimento: a compra de dólares para conter a valorização do câmbio, o avanço do repasse de recursos para bancos públicos e a redução do superávit primário, causada pela desaceleração da arrecadação federal e da alta dos gastos da União para estimular o nível de atividade.

Economistas ouvidos pela Agência Estado mostram avaliações favoráveis e críticas a essa expansão do passivo federal em 2012, ano marcado por um crescimento fraco do PIB, de cerca de 1%.

Embora todos destaquem que o País está longe de um risco de solvência, há uma preocupação de que em 2013 a dívida bruta continue em rota de elevação devido à continuidade da política de gastos públicos.

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